Pukkelpop [ dia 15 ]
(É tardito e estou na sala acompanhada pela Sonia que, pela segunda noite consecutiva, foi por mim nomeada como DJ. Eu na mesa de jantar e ela no spot mais cobiçado, porque é onde temos o wireless no máximo. Cada uma com uma 'tiny' Carlsberg ao lado do portátil à espera que o sono nos apanhe na curva. Na tv vêem-se os Jogos Olímpicos.)
No segundo dia de festival, o sono mal dormido dos últimos vôos com o estoiro acumulado do primeiro dia, levou-me ao recinto já eram umas seis da tarde, o que fez com que perdesse o concerto dos Cult Of Luna que tinha prometido ao Sérgio ver.
(toma lá um abracinho como pedido de desculpas)
Tentei ver um bocado de Stereophonics, mas a zona do palco principal estava impossível, pois o amontoado de morceguinhos para ver Metallica já se fazia notar.
Espreitei também Futureheads, mas tal era a vontade de ficar num sítio bom em The Breeders que acabei por ir mais cedo para o palco Marquee (onde assisti à maior parte dos concertos).
THE BREEDERS
Este foi o concerto que ganhou o meu prémio 'Nostalgia'.
Ainda as luzes estavam ligadas e se afinavam os instrumentos, já a Kim Deal se passeava no palco a sorrir para o público envergonhada.
Oh pa, gostei tanto tanto deste concerto! As manas K&K Deal são de uma simpatia tão terrível que até dói e, mesmo só conhecendo o Last Splash, todas as outras músicas foram ouvidas com todo o carinho que elas tanto mereceram. Passaram o concerto todo a brincar com o baterista e, numa cumplicidade invejável, a picarem-se uma à outra. O público estava completamente rendido e eu tinha ao meu lado um moço que não parou de berrar pela Kim ... I love you, Kim! You're beautiful ... Marry me!
A primeira musiquinha do old school a ser tocada foi a Divine Hammer e ... 'pufff!', não se fez o Chocapic, mas a partir daí não consegui evitar arrepiar-me em todas as outras que conhecia (de algumas delas eu já nem me lembrava por ter passado tanto tempo) ... foi incrivelmente involuntário. Regressei aos meus 14-15 anos e ao longo de todo o concerto não me sairam da cabeça três pessoas com quem partilhava o Last Splash, dançando-o daquela maneira tão nossa ... mana Marta, Bagui e Bebé.
Seguiram-se (por entre músicas de álbuns mais recentes) No Aloha, Driving On 9 (com direito a violino e tudo tocado pela doçura de mulher que é a Kelly Deal), Do You Love Me Now?, terminando o concerto com um trio que quase me matou do coração ... Cannonball (escusado será dizer que nesta o pessoal ficou completamente doido!), I Just Wanna Get Along e Saints ... E estas duas últimas são as minhas favoritas, porque são contagiantemente alegres ... e rockeiras!
Resumindo ... foi perfeito ... amei!
Deixo o video da Saints que é a que mais tenho ouvido depois do festival.
(toma lá um abracinho como pedido de desculpas)
Tentei ver um bocado de Stereophonics, mas a zona do palco principal estava impossível, pois o amontoado de morceguinhos para ver Metallica já se fazia notar.
Espreitei também Futureheads, mas tal era a vontade de ficar num sítio bom em The Breeders que acabei por ir mais cedo para o palco Marquee (onde assisti à maior parte dos concertos).
THE BREEDERS
Este foi o concerto que ganhou o meu prémio 'Nostalgia'.
Ainda as luzes estavam ligadas e se afinavam os instrumentos, já a Kim Deal se passeava no palco a sorrir para o público envergonhada.
Oh pa, gostei tanto tanto deste concerto! As manas K&K Deal são de uma simpatia tão terrível que até dói e, mesmo só conhecendo o Last Splash, todas as outras músicas foram ouvidas com todo o carinho que elas tanto mereceram. Passaram o concerto todo a brincar com o baterista e, numa cumplicidade invejável, a picarem-se uma à outra. O público estava completamente rendido e eu tinha ao meu lado um moço que não parou de berrar pela Kim ... I love you, Kim! You're beautiful ... Marry me!
A primeira musiquinha do old school a ser tocada foi a Divine Hammer e ... 'pufff!', não se fez o Chocapic, mas a partir daí não consegui evitar arrepiar-me em todas as outras que conhecia (de algumas delas eu já nem me lembrava por ter passado tanto tempo) ... foi incrivelmente involuntário. Regressei aos meus 14-15 anos e ao longo de todo o concerto não me sairam da cabeça três pessoas com quem partilhava o Last Splash, dançando-o daquela maneira tão nossa ... mana Marta, Bagui e Bebé.
Seguiram-se (por entre músicas de álbuns mais recentes) No Aloha, Driving On 9 (com direito a violino e tudo tocado pela doçura de mulher que é a Kelly Deal), Do You Love Me Now?, terminando o concerto com um trio que quase me matou do coração ... Cannonball (escusado será dizer que nesta o pessoal ficou completamente doido!), I Just Wanna Get Along e Saints ... E estas duas últimas são as minhas favoritas, porque são contagiantemente alegres ... e rockeiras!
Resumindo ... foi perfeito ... amei!
Deixo o video da Saints que é a que mais tenho ouvido depois do festival.
A STYLISH SWING SOIRÉE WITH RADIO MODERN!
Apesar do segundo dia de festival ter sido mais curto, não posso deixar de referir que foi sem dúvida aquele em que eu mais dancei e pulei. Porquê? Depois do bailarico que as Breeders proporcionaram, a ansiedade em ver os The Gutter Twins começou a consumir-me de uma forma estupidamente fulminante. O concerto das Breeders acabara por volta das 22h e o Mark Lanegan só iria pisar o palco à 1h da manhã ...
Ainda vi uns vinte minutos de Metallica, acenando uns quantos \m/ ao James Hatfield na Wherever I May Roam (que eu pura e simplesmente adoro!), mas o recinto estava tão apinhado que desisti ... e o Mark Lanegan não me saía da cabeça (o Greg Dulli que me perdoe).
Foi no lado oposto ao palco principal, na tenda Wablief?!, que encontrei um fabuloso Prozac ... Ray Collins' HOT CLUB, as Spank The Baby e os The Boppin' Benvis Brothers.
Para quem já andava na onda das músicas da banda sonora do Dirty Dancing, as duas horas que passei nesta tenda só vieram 'piorar' o estado.
- RAY COLLINS' HOT CLUB -
Estão a ver aquelas bandas swing-rockabilly-jazz dos anos '40-'50, que em palco têm todos os instrumentos e mais alguns (piano, contrabaixo, trompetes e saxofones)? Pois bem, foi com isto que eu me deparei quando decidi entrar na tenda. Contagiantes o suficiente e ainda assim me deu para sentar um bocado e apreciar a banda enquanto batia o pézinho e me balançava ao som da música.
No fim, acabaram por regressar ao palco duas vezes, porque o público não desarredou pé.
- SPANK THE BABY -
Foi aqui que começou realmente a loucura dentro daquela tenda.
Montou-se um cenário com tudo o que a época exige ... papel de parede em tons rosa, uma grafonola e um rádio. Entram em cena três raparigas vestidas a rigor, cada uma carregando uma mala ('Spank' - 'The' - 'Baby'). Começa o espectáculo que era nem mais nem menos do que uma lição de dança ... LIN-DO!
Sempre ao som da mesma música, explicavam e exemplificavam cada passo, colocando um quadro na parede. No fim, faziam a coreografia na integra que acabava com uma palmada no rabo (it's time to spank the baby!).
Repetiam tanta vez cada um dos passos e o raio da música era tão contagiante que não aguentei e cedi à energia que me percorria o corpo. Juntei-me ao pessoal e dancei até ficar dormente por repetir tantas vezes os movimentos! (lol)
Foi lindo!
Digam-me lá se a música não obriga as mãos a bater palminhas e o corpo a swingar?
Apesar do segundo dia de festival ter sido mais curto, não posso deixar de referir que foi sem dúvida aquele em que eu mais dancei e pulei. Porquê? Depois do bailarico que as Breeders proporcionaram, a ansiedade em ver os The Gutter Twins começou a consumir-me de uma forma estupidamente fulminante. O concerto das Breeders acabara por volta das 22h e o Mark Lanegan só iria pisar o palco à 1h da manhã ...
Ainda vi uns vinte minutos de Metallica, acenando uns quantos \m/ ao James Hatfield na Wherever I May Roam (que eu pura e simplesmente adoro!), mas o recinto estava tão apinhado que desisti ... e o Mark Lanegan não me saía da cabeça (o Greg Dulli que me perdoe).
Foi no lado oposto ao palco principal, na tenda Wablief?!, que encontrei um fabuloso Prozac ... Ray Collins' HOT CLUB, as Spank The Baby e os The Boppin' Benvis Brothers.
Para quem já andava na onda das músicas da banda sonora do Dirty Dancing, as duas horas que passei nesta tenda só vieram 'piorar' o estado.
- RAY COLLINS' HOT CLUB -
Estão a ver aquelas bandas swing-rockabilly-jazz dos anos '40-'50, que em palco têm todos os instrumentos e mais alguns (piano, contrabaixo, trompetes e saxofones)? Pois bem, foi com isto que eu me deparei quando decidi entrar na tenda. Contagiantes o suficiente e ainda assim me deu para sentar um bocado e apreciar a banda enquanto batia o pézinho e me balançava ao som da música.
No fim, acabaram por regressar ao palco duas vezes, porque o público não desarredou pé.
- SPANK THE BABY -
Foi aqui que começou realmente a loucura dentro daquela tenda.
Montou-se um cenário com tudo o que a época exige ... papel de parede em tons rosa, uma grafonola e um rádio. Entram em cena três raparigas vestidas a rigor, cada uma carregando uma mala ('Spank' - 'The' - 'Baby'). Começa o espectáculo que era nem mais nem menos do que uma lição de dança ... LIN-DO!
Sempre ao som da mesma música, explicavam e exemplificavam cada passo, colocando um quadro na parede. No fim, faziam a coreografia na integra que acabava com uma palmada no rabo (it's time to spank the baby!).
Repetiam tanta vez cada um dos passos e o raio da música era tão contagiante que não aguentei e cedi à energia que me percorria o corpo. Juntei-me ao pessoal e dancei até ficar dormente por repetir tantas vezes os movimentos! (lol)
Foi lindo!
Digam-me lá se a música não obriga as mãos a bater palminhas e o corpo a swingar?
- THE BOPPIN' BENVIS BROTHERS -
Depois do briefing de dança que teve um impacto estrondoso nas pessoas, entraram em palco três DJ's, um dos quais já tinha andado a dançar que nem um doido no meio do pessoal. Toca a meter mais música da boua! Ele foi a C'mon Everybody e Twenty Flight Rock (Eddie Cochran), Jailhouse Rock e All Shook Up (Elvis), Rock Around The Clock (Bill Haley), Let's Twist Again (Chubby Checker), Hit The Road Jack (Ray Charles) ...
Fonix e eu sei lá mais o quê! Ouviram-se as modinhas todas ... TO-DAS (até a música da Pantera Cor-de-Rosa)!
Agora, para além de Mark Lanegan e The Gutter Twins, este é o tipo de música que mais tenho ouvido ultimamente.
THE GUTTER TWINS
Ver o MARK LANEGAN FOI A-MOR!
(e agora que soltei este desabafo posso continuar ... )
Depois de tamanha sessão de dança e já no palco Marquee, estava de volta à realidade com o coração nas mãos e quase mal disposta por ter o estômago tão embrulhado de tanta ansiedade ... até porque no soundckeck final ouvi cerca de várias vezes o sampler da Each To Each e já só via Mark Lanegan em todo o lado.
Oh que (censurado) que isto nunca mais começa!
Com uns quinze minutos para lá da hora que era suposto, entram primeiro os músicos, depois o Greg Dulli e uns dez segundos depois ... Mark Lanegan.
Fiz questão de ficar entre os dois, mas não consigo descrever o que senti quando ele entrou e assumiu aquela postura tão isolada e distante dele, com a mão esquerda no microfone e a direita mais abaixo a agarrar o suporte, praticamente estático, sempre de olhos fechados (só num raro momento é que o topei a olhar para cima, para uma das luzes) e sem esboçar um sorriso. 'Petrificada' talvez seja um bom adjectivo, mas mesmo assim com-ple-ta-men-te 'derretida e apaixonada' pelo homem!
Era proibidíssimo tirar fotografias. A dada altura do concerto, um matulão que já se estava a passar com o pessoal que não respeitou a exigência do Mark Lanegan, saltou a grade e ficou um pouco mais atrás de mim para topar melhor os desordeiros.
Não tenho presente a ordem das músicas, mas a God's Children (que é AMOR assolapado!) foi logo a segunda.
Tocaram também ...
- Bete Noire
- St. James Infirmary Blues
- Each To Each
- Bonnie Brae (que é dos Twilight Singers e da qual gosto imenso!)
- Iddle Hands (que foi um momento um tanto ou quanto brutal)
- Down The Line (cover completamente diferente, por ser tão acelerada mas que eu já conhecia e amei, de um outro homem que adoro, José González. Ouvi-los aos dois a cantar a parte final 'Don’t let the darkness eat you up' é qualquer coisa!!!)
- Seven Stories Underground (esta lembra-me muito a onda dos Mad Season, onde o Mark Lanegan ... pronto, me derreteu todinha com aquele 'Oh Heaven it's hard to climb, it's hard to climb, you know.')
- The Stations
- Who Will Lead Us
- All Misery Flowers
- Hit The City (que é do Bubblegum do Mark Lanegan com participação da Sra. PJ Harvey, e na qual eu quase me finava de tão contente por ter presenciado ao vivo, porque andava a ouvi-la descontroladamente através da Sonia. O raio da música é amor!)
E não sei se me esqueci de alguma, mas o Mark Lanegan esqueceu-se de certeza de pôr a The River Rise no alinhamento. Só faltou ouvir esta para me parar o coração por completo ... Associo-a sempre ao documentário Hype! em que a música acompanha imagens do Kurt Cobain depois de falarem da morte dele. Lembro-me que chorei baba e ranho, completamente afundada (e escondida do olhar da minha tia) nos cadeirões do Cine-Teatro da Covilhã.
Tenho esperança que quem os for ver ao Santiago Alquimista em Setembro, tenha realmente o privilégio de a ouvir. E se alguém (que conheça minimamente um dos dois) está indeciso ou com intenções de não ir, fica desde já o aviso que vão arrepender-se à grande, porque ... é amor!
(desculpem lá insistir nesta do 'é amor!', mas é a única coisa que eu consigo dizer para abreviar o que senti)
Porquê? Porque ver o Greg Dulli e o Mark Lanegan juntos é como desfrutar do dia e da noite, do sol e da lua ao mesmo tempo. No lado esquerdo do palco ('Mike side', portanto), está um homem frenético que não pára um segundo quieto, extremamente comunicativo e bem disposto, e do lado direito (agora por mim apelidado como 'Lanegan side') ... puro, melancólico, viciante, obscuro e hipnotizante Amor!
Não é que o Greg Dulli não mereça atenção, porque também ele é um Senhor, mas os meus olhos não despregaram do Mark Lanegan em quase toda a totalidade do concerto.
Acabo o resumo deste dia com um enorme e profundo suspiro ...
As fotografias do dia ...
Depois do briefing de dança que teve um impacto estrondoso nas pessoas, entraram em palco três DJ's, um dos quais já tinha andado a dançar que nem um doido no meio do pessoal. Toca a meter mais música da boua! Ele foi a C'mon Everybody e Twenty Flight Rock (Eddie Cochran), Jailhouse Rock e All Shook Up (Elvis), Rock Around The Clock (Bill Haley), Let's Twist Again (Chubby Checker), Hit The Road Jack (Ray Charles) ...
Fonix e eu sei lá mais o quê! Ouviram-se as modinhas todas ... TO-DAS (até a música da Pantera Cor-de-Rosa)!
Agora, para além de Mark Lanegan e The Gutter Twins, este é o tipo de música que mais tenho ouvido ultimamente.
THE GUTTER TWINS
Ver o MARK LANEGAN FOI A-MOR!
(e agora que soltei este desabafo posso continuar ... )
Depois de tamanha sessão de dança e já no palco Marquee, estava de volta à realidade com o coração nas mãos e quase mal disposta por ter o estômago tão embrulhado de tanta ansiedade ... até porque no soundckeck final ouvi cerca de várias vezes o sampler da Each To Each e já só via Mark Lanegan em todo o lado.
Oh que (censurado) que isto nunca mais começa!
Com uns quinze minutos para lá da hora que era suposto, entram primeiro os músicos, depois o Greg Dulli e uns dez segundos depois ... Mark Lanegan.
Fiz questão de ficar entre os dois, mas não consigo descrever o que senti quando ele entrou e assumiu aquela postura tão isolada e distante dele, com a mão esquerda no microfone e a direita mais abaixo a agarrar o suporte, praticamente estático, sempre de olhos fechados (só num raro momento é que o topei a olhar para cima, para uma das luzes) e sem esboçar um sorriso. 'Petrificada' talvez seja um bom adjectivo, mas mesmo assim com-ple-ta-men-te 'derretida e apaixonada' pelo homem!
Era proibidíssimo tirar fotografias. A dada altura do concerto, um matulão que já se estava a passar com o pessoal que não respeitou a exigência do Mark Lanegan, saltou a grade e ficou um pouco mais atrás de mim para topar melhor os desordeiros.
Não tenho presente a ordem das músicas, mas a God's Children (que é AMOR assolapado!) foi logo a segunda.
Tocaram também ...
- Bete Noire
- St. James Infirmary Blues
- Each To Each
- Bonnie Brae (que é dos Twilight Singers e da qual gosto imenso!)
- Iddle Hands (que foi um momento um tanto ou quanto brutal)
- Down The Line (cover completamente diferente, por ser tão acelerada mas que eu já conhecia e amei, de um outro homem que adoro, José González. Ouvi-los aos dois a cantar a parte final 'Don’t let the darkness eat you up' é qualquer coisa!!!)
- Seven Stories Underground (esta lembra-me muito a onda dos Mad Season, onde o Mark Lanegan ... pronto, me derreteu todinha com aquele 'Oh Heaven it's hard to climb, it's hard to climb, you know.')
- The Stations
- Who Will Lead Us
- All Misery Flowers
- Hit The City (que é do Bubblegum do Mark Lanegan com participação da Sra. PJ Harvey, e na qual eu quase me finava de tão contente por ter presenciado ao vivo, porque andava a ouvi-la descontroladamente através da Sonia. O raio da música é amor!)
E não sei se me esqueci de alguma, mas o Mark Lanegan esqueceu-se de certeza de pôr a The River Rise no alinhamento. Só faltou ouvir esta para me parar o coração por completo ... Associo-a sempre ao documentário Hype! em que a música acompanha imagens do Kurt Cobain depois de falarem da morte dele. Lembro-me que chorei baba e ranho, completamente afundada (e escondida do olhar da minha tia) nos cadeirões do Cine-Teatro da Covilhã.
Tenho esperança que quem os for ver ao Santiago Alquimista em Setembro, tenha realmente o privilégio de a ouvir. E se alguém (que conheça minimamente um dos dois) está indeciso ou com intenções de não ir, fica desde já o aviso que vão arrepender-se à grande, porque ... é amor!
(desculpem lá insistir nesta do 'é amor!', mas é a única coisa que eu consigo dizer para abreviar o que senti)
Porquê? Porque ver o Greg Dulli e o Mark Lanegan juntos é como desfrutar do dia e da noite, do sol e da lua ao mesmo tempo. No lado esquerdo do palco ('Mike side', portanto), está um homem frenético que não pára um segundo quieto, extremamente comunicativo e bem disposto, e do lado direito (agora por mim apelidado como 'Lanegan side') ... puro, melancólico, viciante, obscuro e hipnotizante Amor!
Não é que o Greg Dulli não mereça atenção, porque também ele é um Senhor, mas os meus olhos não despregaram do Mark Lanegan em quase toda a totalidade do concerto.
Acabo o resumo deste dia com um enorme e profundo suspiro ...
As fotografias do dia ...
6 comentários:
Obrigada pelas músicas que "vieram de longe"!
Era imperativo telefonar-te, porque foste quem mais me fez falta neste momento.
Tenho saudades tuas porra!
Luv ya!!!
Mau... Temos a burra nas couves queres ver!!! Estamos parvinhas ou quê?!?! Tenho de te ir aos colarinhos???!!! Vamos lá a acabar com as manifs públicas de a....argh... coise.... afe......ccccccsssssssss...fffssttt...AFECTO... RRRRRNNNHHHAAAUUUUUUUU FFFFSSSSSS FFSSSS!!!!
Tenho saudades tuas.... muitas.... Luv yah.... A Lot! :***
gaja ainda te vais martirizar e muito quando ouvires Cult of Luna apropriadamente e vires o que perdeste.... uhmpfhh :P
;) beijo grande minha linda! E muita saudade!
Sf
Sou uma veterana fã dos Pj. Há anos q visito o forum dos PJ(onde aprendi imenso sobre a banda)sem nunca me ter inscrito (se o fizesse passava seguramente a ser o membro mais velho).
Hoje ao ler o teu comentário sobre o concerto do Mark Lanegan, não resisti, enchi-me de coragem... e cá vai...Tb eu penso q a voz do Mark Lanegan é a VOZ e tou em contagem decrescente para o dia 8 de Set. no Santiago Alquimista.
Tb eu sou beirã, do Tortosendo, há mtos anos a viver juntinha a Lisboa.
Teresa
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