16 de julho de 2008

2º Annual Leave em Portugal
(parte I)

Foram onze dias. Bem, para falar a verdade até foram doze, porque me armei em rebelde e fui para Portugal num dia em que estava em Home Standby (das 4.00 até às 14.00). Apanhei o vôo para Faro às 11.30 habilitando-me a que fosse chamada para voar (e nem devia publicar tal confissão). Mas uma vez mais, para ver um concerto de Linda Martini, a Sara decide mandar-se para fora de pé ... A estrelinha esteve do meu lado.
Uma outra estrelinha fez questão (como sempre) de apanhar-me no aeroporto (com um kit brutal de Men Eater) para fazermos uma viagem bem parva (como de costume) para Leiria para ver os meninos e mulherona Martini. O concerto foi altamente e, mais do que isso, tem sido extremamente engraçada, e crescente, a proximidade com a banda. O mundo é um T0 e dá mesmo muitas voltas.

Seguiram-se uns quantos dias à antiga no Fundão. Visitas ao avô Sebastião e sua amada Misé, fazer recados para os Lambelhos, esplanar no café em frente aos Lambelhos com a prima Anocas e gozar a calmaria da Quinta de Santiago com a Joy ... uma vez que os outros canitos todos morreram. A velhice não perdoa, mas diz que vêm um dálmata e um husky a caminho para preencher o vazio da mamã Ana ...

(7º dia, 6ª Feira)
Mano-piloto-mais-borracho-do-mundo Miguel e eu agarrámos no seu novíssimo Opel Astra preto-manda-estilo-p'ras-caninas-hospedeiras e siga para Lisboa, onde gastei os últimos cartuchos das férias. Estava com uma necessidade terrível de fazer a fotosíntese (porque o sol da Bélgica não presta), de gozar a minha casinha e os amigos e família que não não via há muito.

Primeira noite, primeiro estoiro!
Um concerto que anseava desde o dia em que ouvi a Lisboa pela primeira vez: Men Eater.
Foi a (censurado) da alegria da criança até porque a companhia não poderia ter sido a melhor. Patrícia, o meu Manelinho, Ricardo e uns amigos, o Tiaguinho dos olhos verdes e do mosh fatiado (private da última Festa Grunge) e aquele que era imperativo ter ao meu lado, porque foi quem me apresentou a banda ... Sérgio 'solfinho', conhecido pelas meninas como 'aquele que dá os abracinhos mais fofinhos' (e eu assino por baixo).
Foi no Music Box com uma outra banda que levou a barraca ao rubro com os constantes 'You know what I'm talkin' about? ... Yeah!'. Muito grandes, os Valient Thorr.
Depois de render-me aos Men Eater logo nas primeiras músicas, chegava a hora de ouvir ao vivo e a cores A música. Aquela que é ... perfeita ... a Lisboa. Não foram precisas mais do que duas cordas tocadas para a reconhecer. É única e querem saber de uma coisa? Até ao vivo o raio da música foi perfeita. Poderosa que eu sei lá!
Foi imperativo registar o momento. Com muito pouca qualidade ... mas tinha de ser.

E depois de muita cerveja para refrescar daquele quentinho todo, no fim, o Sérgio passa-me para as mãos uma autêntica brasa ... a setlist do concerto que estava na mesa de som.
'Toma ... a recordação do teu primeiro concerto de Men Eater'.
( está aqui mesmo em frente à cama :) )

O resto da noite ... Bom, ficou por conta da felicidade de reencontrar muito fundanense que não beijava e abraçava há muito. Beija-Flor ('O' compincha de Bairro Alto), Xico Xico, Joãozinho e Sá. Foi ridiculamente divertido.
Como recordação da noite, fica a fotografia que não me lembro de ter tirado. O nome da rua explica o porquê.

(8º dia, Sábado)
Foi passado na praia com o mano Miguel. Fizeram-se umas sandochas de atum e delícias-do-mar como manda a regra e lá ficamos de papo para o ar, sobretudo eu que estava a precisar de apanhar sol, no lombo.
Umas quantas trocas de mensagem com Beija-Flor e prima Paulinha e à noite ... Bairro Alto pela segunda vez consecutiva.
Assisti a um concerto brutalíssimo ao ar livre da Orquestra Sinfónica Portuguesa à porta do Teatro Nacional de S. Carlos e ainda descobri a Galeria Zé dos Bois quando passeavamos sem rumo pelas ruas do Bairro. Desconhecia por completo o local e nesse dia, um fundanense espalhava magia na bateria (o Zézito) juntamente com outros piquenos.
Não cheguei a entrar, mas a fotografia tirada do lado de fora até ficou catita.

A noite foi bem calma e antes de darmos o baza para casa descobri, numa daquelas lojas 'nóia', uma t-shirt igual à do Tre que procurava há anos.
(tem uma tira de velcro no peito e vem com um saquinho cheio de letras para escrever o que bem entender)
A loja já estava fechada, mas ficou prometido o regresso a horas decentes para a comprar.

(9º dia, Domingo)
Depois de mais uma noite enroscada no Divani da sala (não dormi uma única noite no meu quarto), eu e o mano Miguel almoçámos à antiga na casa da Tia Glória com a prima Paulinha.
Manda a tradição destes almoços que o café seja tomado no Pão de Canela, na minha tão maravilhosa e adorada Praça das Flores. No entanto, e como típico Domingo depois de almoço, a esplanada estava a abarrotar de 'domingueiros' e a família lá teve de cumprir o ritual na esplanadinha do Príncipe Real.
Fiz companhia à prima até ao Chiado, dei uma volta por ali e enfiei-me na Fnac um bom par de horas (ou até mais) a remexer os vinyl e CDs.
Depois ... depois fui domingar à antiga para casa.

3 comentários:

Anónimo disse...

E como sabem bem estes almoços/cafés em casa da tia! :) **

ZekE disse...

O concerto foi muito bom...men eater...enfim é men eater :P e os Valient Thorr têm uma energia mais que contagiante!

As noites acabaram por seguir caminhos diferentes, mas foi bom voltar a rever a menina sarinha! Bjks

Ass: o gajo do mosh fatiado

Sara Lambelho disse...

E eu gostei muito de estar contigo!
:)

Quando saímos do Music Box já ia de piloto-automático ligado. Tirando a ressaca, corre tudo bem.

Obrigada, borracho.
:)