30 de agosto de 2008

pateguices

Passadas umas duas semanas (ou mais) de penumbra fria, o Sol e 23ºC conseguiram fazer maravilhas nesta cidade ...

Hoje o estado de espírito é assim ... ridículo ... parvito ... alegrezinho, vá.

Sinto-me palerma como o cão ...


[ sempre achei este video deliciosamente ridículo ]


... inconveniente como o gajo dos óculos.


[ e esta é uma música que, de vez em quando e de quando em muitas vezes, canto com a Elsa ... MAHNAMAHNA ... pupuuu-pururu!]


... e decidida como o Gualter a mexer o rabo passados ... 12 meses?!?!


[ esta cantava-a com a Bebé e Bagui juntamente com a música das bananas ]


E por falar em 'bananas', a última dedico-a à Elsa, que entretanto apareceu aqui no quarto ... Não fosse ela uma entusiasta de Culinária e uma excelente cozinheira.


[ banana-na ... nana-nana ]


Bom fim-de-semana ... nana-nana!

Edit:
Às 17:53 estão 27ºC ...
Até os Ray-Ban hoje saem à rua!

28 de agosto de 2008

Little boxes made of ticky-tacky ...

Depois do Lost, este é o meu mais recente vício.
Estou a acabar a 1ª Temporada e já só penso em Setembro para trazer as seguintes.
;)

27 de agosto de 2008

oito meses

Para mim, que cumpri 2/3 do planeado.
Para a Raquel.
Para a Elsa.
Para o Paulo.
Para o Samuel.

25 de agosto de 2008

...

[ Apartheid ... num parque de estacionamento em Bruxelas ]

22 de agosto de 2008

Pukkelpop
[ dia 16 ]

Este dia conseguiu ser ainda mais curto que o anterior, porque eu já estava feita num farrapo com tanta noitada e viagens a horas indecentes para Charleroi.
Ainda enviei uma mensagem ao Teco (que se juntou a mim no último dia) a picá-lo que ia cedinho para o festival ... Qual quê, consegui deixar-me dormir duas vezes e só cheguei ao recinto já eram umas oito e tal da noite e o Teco já por lá andava a espalhar magia para as caninas belgas.
Decidi pôr de lado 2 Many DJ's e Sigur Rós, única e exclusivamente para aproveitar todos os minutos da companhia dele, seguindo-o para os concertos que ele queria e tinha curiosidade em ver.

That being said ... (apanhei esta do Henry Rollins), este será o post mais curto sobre o Pukkelpop, resumindo-se a duas bandas que ainda assim foi muito bom. Quanto mais não seja porque foi o dia em que vi a única t-shirt de Pearl Jam presente no festival. Ia buscar a janta com o Teco (com quem já tinha comentado que ainda não tinha visto nenhuma) e ... e ... 'Olha uma T-shirt de Pearl Jam! ... Igualzinha à que o Cajó me deu com o Don't Give Up!' (o moço ficou a olhar para mim, mas justificava-se a emoção, bolas).

NEUROSIS
Só se me oferece escrever isto ...
\m/ 0.0 \m/
YEAH!

KILLSWITCH ENGAGE
O nome realmente não me era estranho, mas não me dei ao trabalho (até porque também não tive tempo) de dar umas ouvidelas no Tube para saber no que me ia meter.
Em conversa com o Teco lá se me iluminou a alma e ... Aaahhhhh, são aqueles gajos de quem a Ritinha gosta muito! Ai são esses que vamos ver? Fixe!
Pardalices minhas do costume à parte, oferece-se-me dizer que adorei o concerto! Um guitarrista assim para o espirituoso e um vocalista com uma pica descomunal em palco levaram o The Shelter ao rubro ... Comentava o Miguel que a banda tinha sido nomeada em 2004 para a categoria de 'Melhor Performance' ... fiquei a perceber porquê. Ele foi ver crowdsurf (que era supostamente proibido ... havia sinais e tudo) e rodas que quase nos apanhavam no meio.
Ficaram-me na memória a The Arms Of Sorrow e My Curse, introduzida pelo vocalista com o seguinte comentário ... This song goes out to aaaall the fuckin' beautiful women that are here today ... and there's a lot of them! ... Eu sei, obrigada aí oh Howard! :P

Obrigada, Tequinho (the most fuckin' beautiful guy that was at this festival! ... Yeah!) ... Gostei mucho!

Na última noite não partilhei saco-cama com ninguém. Para além de o ter deixado em casa, sabia que iria haver um comboio mais cedo ... às duas da manhã (espectáculo!).
A viagem foi fofinha, comigo e o Teco a marcar golos de cabeça até Bruxelas ... e a ouvir uma pardalita a rir-se durante toooodo o santo caminho que, a dada altura, tornou-se numa autêntica irritação porque era a única pessoa que ainda dava sinal de vida dentro daquele comboio. Tudo o resto só queria paz e sossego.

E assim acabava o Pukkelpop, onde o único ponto negativo terá sido mesmo o facto dos belgas serem umas torres do caraças, dando uma luta terrível por uma visão decente para os vários palcos por onde andei. Nem o facto de ter dormido ao relento me chateou, confesso ... Já passei bem pior.

A ver vamos se para o ano se proporciona repetir a proeza ...



[:p]

21 de agosto de 2008

Pukkelpop
[ dia 15 ]

(É tardito e estou na sala acompanhada pela Sonia que, pela segunda noite consecutiva, foi por mim nomeada como DJ. Eu na mesa de jantar e ela no spot mais cobiçado, porque é onde temos o wireless no máximo. Cada uma com uma 'tiny' Carlsberg ao lado do portátil à espera que o sono nos apanhe na curva. Na tv vêem-se os Jogos Olímpicos.)

No segundo dia de festival, o sono mal dormido dos últimos vôos com o estoiro acumulado do primeiro dia, levou-me ao recinto já eram umas seis da tarde, o que fez com que perdesse o concerto dos Cult Of Luna que tinha prometido ao Sérgio ver.
(toma lá um abracinho como pedido de desculpas)

Tentei ver um bocado de Stereophonics, mas a zona do palco principal estava impossível, pois o amontoado de morceguinhos para ver Metallica já se fazia notar.
Espreitei também Futureheads, mas tal era a vontade de ficar num sítio bom em The Breeders que acabei por ir mais cedo para o palco Marquee (onde assisti à maior parte dos concertos).

THE BREEDERS
Este foi o concerto que ganhou o meu prémio 'Nostalgia'.
Ainda as luzes estavam ligadas e se afinavam os instrumentos, já a Kim Deal se passeava no palco a sorrir para o público envergonhada.
Oh pa, gostei tanto tanto deste concerto! As manas K&K Deal são de uma simpatia tão terrível que até dói e, mesmo só conhecendo o Last Splash, todas as outras músicas foram ouvidas com todo o carinho que elas tanto mereceram. Passaram o concerto todo a brincar com o baterista e, numa cumplicidade invejável, a picarem-se uma à outra. O público estava completamente rendido e eu tinha ao meu lado um moço que não parou de berrar pela Kim ... I love you, Kim! You're beautiful ... Marry me!
A primeira musiquinha do old school a ser tocada foi a Divine Hammer e ... 'pufff!', não se fez o Chocapic, mas a partir daí não consegui evitar arrepiar-me em todas as outras que conhecia (de algumas delas eu já nem me lembrava por ter passado tanto tempo) ... foi incrivelmente involuntário. Regressei aos meus 14-15 anos e ao longo de todo o concerto não me sairam da cabeça três pessoas com quem partilhava o Last Splash, dançando-o daquela maneira tão nossa ... mana Marta, Bagui e Bebé.
Seguiram-se (por entre músicas de álbuns mais recentes) No Aloha, Driving On 9 (com direito a violino e tudo tocado pela doçura de mulher que é a Kelly Deal), Do You Love Me Now?, terminando o concerto com um trio que quase me matou do coração ... Cannonball (escusado será dizer que nesta o pessoal ficou completamente doido!), I Just Wanna Get Along e Saints ... E estas duas últimas são as minhas favoritas, porque são contagiantemente alegres ... e rockeiras!
Resumindo ... foi perfeito ... amei!
Deixo o video da Saints que é a que mais tenho ouvido depois do festival.



A STYLISH SWING SOIRÉE WITH RADIO MODERN!
Apesar do segundo dia de festival ter sido mais curto, não posso deixar de referir que foi sem dúvida aquele em que eu mais dancei e pulei. Porquê? Depois do bailarico que as Breeders proporcionaram, a ansiedade em ver os The Gutter Twins começou a consumir-me de uma forma estupidamente fulminante. O concerto das Breeders acabara por volta das 22h e o Mark Lanegan só iria pisar o palco à 1h da manhã ...
Ainda vi uns vinte minutos de Metallica, acenando uns quantos \m/ ao James Hatfield na Wherever I May Roam (que eu pura e simplesmente adoro!), mas o recinto estava tão apinhado que desisti ... e o Mark Lanegan não me saía da cabeça (o Greg Dulli que me perdoe).
Foi no lado oposto ao palco principal, na tenda Wablief?!, que encontrei um fabuloso Prozac ... Ray Collins' HOT CLUB, as Spank The Baby e os The Boppin' Benvis Brothers.
Para quem já andava na onda das músicas da banda sonora do Dirty Dancing, as duas horas que passei nesta tenda só vieram 'piorar' o estado.

- RAY COLLINS' HOT CLUB -
Estão a ver aquelas bandas swing-rockabilly-jazz dos anos '40-'50, que em palco têm todos os instrumentos e mais alguns (piano, contrabaixo, trompetes e saxofones)? Pois bem, foi com isto que eu me deparei quando decidi entrar na tenda. Contagiantes o suficiente e ainda assim me deu para sentar um bocado e apreciar a banda enquanto batia o pézinho e me balançava ao som da música.
No fim, acabaram por regressar ao palco duas vezes, porque o público não desarredou pé.

- SPANK THE BABY -
Foi aqui que começou realmente a loucura dentro daquela tenda.
Montou-se um cenário com tudo o que a época exige ... papel de parede em tons rosa, uma grafonola e um rádio. Entram em cena três raparigas vestidas a rigor, cada uma carregando uma mala ('Spank' - 'The' - 'Baby'). Começa o espectáculo que era nem mais nem menos do que uma lição de dança ... LIN-DO!
Sempre ao som da mesma música, explicavam e exemplificavam cada passo, colocando um quadro na parede. No fim, faziam a coreografia na integra que acabava com uma palmada no rabo (
it's time to spank the baby!).
Repetiam tanta vez cada um dos passos e o raio da música era tão contagiante que não aguentei e cedi à energia que me percorria o corpo. Juntei-me ao pessoal e dancei até ficar dormente por repetir tantas vezes os movimentos! (lol)
Foi lindo!
Digam-me lá se a música não obriga as mãos a bater palminhas e o corpo a
swingar?


- THE BOPPIN' BENVIS BROTHERS -
Depois do briefing de dança que teve um impacto estrondoso nas pessoas, entraram em palco três DJ's, um dos quais já tinha andado a dançar que nem um doido no meio do pessoal. Toca a meter mais música da boua! Ele foi a C'mon Everybody e Twenty Flight Rock (Eddie Cochran), Jailhouse Rock e All Shook Up (Elvis), Rock Around The Clock (Bill Haley), Let's Twist Again (Chubby Checker), Hit The Road Jack (Ray Charles) ...
Fonix e eu sei lá mais o quê! Ouviram-se as modinhas todas ... TO-DAS (até a música da Pantera Cor-de-Rosa)!
Agora, para além de Mark Lanegan e The Gutter Twins, este é o tipo de música que mais tenho ouvido ultimamente.

THE GUTTER TWINS
Ver o MARK LANEGAN FOI A-MOR!
(e agora que soltei este desabafo posso continuar ... )
Depois de tamanha sessão de dança e já no palco Marquee, estava de volta à realidade com o coração nas mãos e quase mal disposta por ter o estômago tão embrulhado de tanta ansiedade ... até porque no soundckeck final ouvi cerca de várias vezes o sampler da Each To Each e já só via Mark Lanegan em todo o lado.
Oh que (censurado) que isto nunca mais começa!
Com uns quinze minutos para lá da hora que era suposto, entram primeiro os músicos, depois o Greg Dulli e uns dez segundos depois ... Mark Lanegan.
Fiz questão de ficar entre os dois, mas não consigo descrever o que senti quando ele entrou e assumiu aquela postura tão isolada e distante dele, com a mão esquerda no microfone e a direita mais abaixo a agarrar o suporte, praticamente estático, sempre de olhos fechados (só num raro momento é que o topei a olhar para cima, para uma das luzes) e sem esboçar um sorriso. 'Petrificada' talvez seja um bom adjectivo, mas mesmo assim com-ple-ta-men-te 'derretida e apaixonada' pelo homem!
Era proibidíssimo tirar fotografias. A dada altura do concerto, um matulão que já se estava a passar com o pessoal que não respeitou a exigência do Mark Lanegan, saltou a grade e ficou um pouco mais atrás de mim para topar melhor os desordeiros.
Não tenho presente a ordem das músicas, mas a God's Children (que é AMOR assolapado!) foi logo a segunda.
Tocaram também ...
- Bete Noire
- St. James Infirmary Blues
- Each To Each
- Bonnie Brae (que é dos Twilight Singers e da qual gosto imenso!)
- Iddle Hands (que foi um momento um tanto ou quanto brutal)
- Down The Line (cover completamente diferente, por ser tão acelerada mas que eu já conhecia e amei, de um outro homem que adoro, José González. Ouvi-los aos dois a cantar a parte final 'Don’t let the darkness eat you up' é qualquer coisa!!!)
- Seven Stories Underground (esta lembra-me muito a onda dos Mad Season, onde o Mark Lanegan ... pronto, me derreteu todinha com aquele 'Oh Heaven it's hard to climb, it's hard to climb, you know.')
- The Stations
- Who Will Lead Us
- All Misery Flowers
- Hit The City (que é do Bubblegum do Mark Lanegan com participação da Sra. PJ Harvey, e na qual eu quase me finava de tão contente por ter presenciado ao vivo, porque andava a ouvi-la descontroladamente através da Sonia. O raio da música é amor!)

E não sei se me esqueci de alguma, mas o Mark Lanegan esqueceu-se de certeza de pôr a The River Rise no alinhamento. Só faltou ouvir esta para me parar o coração por completo ... Associo-a sempre ao documentário Hype! em que a música acompanha imagens do Kurt Cobain depois de falarem da morte dele. Lembro-me que chorei baba e ranho, completamente afundada (e escondida do olhar da minha tia) nos cadeirões do Cine-Teatro da Covilhã.
Tenho esperança que quem os for ver ao Santiago Alquimista em Setembro, tenha realmente o privilégio de a ouvir. E se alguém (que conheça minimamente um dos dois) está indeciso ou com intenções de não ir, fica desde já o aviso que vão arrepender-se à grande, porque ... é amor!
(desculpem lá insistir nesta do 'é amor!', mas é a única coisa que eu consigo dizer para abreviar o que senti)
Porquê? Porque ver o Greg Dulli e o Mark Lanegan juntos é como desfrutar do dia e da noite, do sol e da lua ao mesmo tempo. No lado esquerdo do palco ('Mike side', portanto), está um homem frenético que não pára um segundo quieto, extremamente comunicativo e bem disposto, e do lado direito (agora por mim apelidado como 'Lanegan side') ... puro, melancólico, viciante, obscuro e hipnotizante Amor!
Não é que o Greg Dulli não mereça atenção, porque também ele é um Senhor, mas os meus olhos não despregaram do Mark Lanegan em quase toda a totalidade do concerto.
Acabo o resumo deste dia com um enorme e profundo suspiro ...

As fotografias do dia ...

[ The Breeders ]

[ o palco dos The Gutter Twins, antes do concerto ]

[ a minha 'paisagem', aquando enfiada no saco-cama, no apeadeiro de Hasselt-Kiewit às três da manhã. Obrigada ao casal de metaleiros belgas que zelou pelo meu bom soninho nessa noite. ]

20 de agosto de 2008

Pukkelpop
[ dia 14 ]

(sim, devia de estar em Las Palmas, mas estou em Charleroi ... loooong story!)

Assim que pus os pés fora do comboio e segui a multidão até à entrada principal e comecei a ouvir aquele barulhinho de fundo de uma banda a tocar lá ao longe, o coração acelerou arritmadamente ... Um único pensamento passava pela cabeça, tornando-se num arrepio de espinha de cima abaixo ... Aaaai, que eu vou gostar tanto disto! (não só gostei como a-mei!)
Entrei no recinto já anilhada com uma pulseirinha amarelinha-canário no pulso esquerdo ... Bolas, como tinha saudades de uma paisagem assim!
O tempo solarengo e quentinho não era de esperar de todo para um país como é a Bélgica. Perfeito!
Comprei umas quantas senhas de bebidas e comida, olhei para o rascunho do horário e palcos das bandas que queria ver e comecei a fazer reconhecimento do local.

DIRTY PRETTY THINGS
Do pouco que conhecia, tinha vontade de os espreitar. Não apanhei o concerto desde o início mas posso dizer que foi uma belíssima malha! Muito contagiantes.

SERJ TANKIAN
Uma belíssima surpresa! Confesso que nunca fui fã de System Of A Down, sobretudo da vocalização tão particular do Serj Tankian. Mas de tão extremamente comunicativo e espirituoso que ele é, dei por mim a ficar uma boa meia-hora a ver o homem espalhar uma autêntica magia em palco.
Ainda por cima, o palco principal estava bem resguardado do vento ... logo, estava uma calina descomunal, mas que até soube bem, vá.

TRICKY
Este foi o primeiro concerto do festival que vi na íntegra e começou muito bem ... Fui abordada por um flamenco que me apanhou por trás (salvo seja) e apenas me disse o seguinte ... Pearl Jam! Yeah! Nice tattoo. (vi-me obrigada a rasgar um sorriso ... pois foi o primeiro, e único, belga a reconhecer o meu stickman)
Um senhor! Frenético e contagiante em palco, mesmo que tenha estado virado de costas para o público a maior parte do concerto. A seu lado estava também Martina Topley-Bird que na segunda música me mandou logo ao chão de tanta nostalgia. Reconheci de imediato a Black Steel (uma cover dos Public Enemy) que foi uma daquelas músicas que ficou registada em VHS há muitos anos atrás e da qual eu me tinha esquecido por completo. Amei re-ouvi-la passados tantos anos.


IAN BROWN
Estava doidinha de curiosidade para ver!
Um verdadeiro pintas o Sr. Brown ... Vê-lo entrar em palco só me veio à memória um outro pardalito, o Liam Gallagher. Sempre aos pulinhos a achocalhar a pandeireta de óculos de sol postos.
A idade não perdoa, mas mantém um sorriso adorável.
Who's from Belgium? Who's from anywhere else?

HENRY ROLLINS
Ouvir este Homem falar foi AMOR! O Senhor da noite, sem qualquer margem para dúvidas.
Sempre fui fã das letras que escreve (assim como da música), mas nunca tinha tido o prazer de lê-lo e, neste caso, ouvi-lo falar. Que espalhanço de magia, senhores!
Começou logo por comentar aquilo que eu própria pensei quando o vi entrar em palco ...
Hi, I'm Henry Rollins. I'm 47 years old ... and yes, I'm shorter than you thought.
Dei por mim encostada, de cotovelos apoiados na grade e cabeça enterrada nas mãos a deliciar-me com as histórias hilariantes sobre Van Halen, outras bem tristes sobre experiências que teve no Paquistão, mas ele lá dava a volta à coisa provocando a gargalhada geral na tenda. E como ele próprio disse, referindo-se ao Bush (óbvio que tocou no assunto ... ele e todos os americanos que estiveram presentes no festival) ... I cannot judge all by the actions of the few.
Foi de tal modo bom que não consegui deixar o homem mesmo quando já se ouvia a música dos Editors (do qual ele até fez uma piada).

EDITORS
Pois ... Por causa do Henry Rollins, perdi a maior parte do concerto e só saí da tenda (a correr, literalmente) porque reconheci o início da Smokers Outside The Hospital Doors e esta música era imperativo ver ao vivo, porque é a minha favorita do último álbum.
Já era de noite e o ambiente estava fabuloso. A área do palco principal estava ao rubro, mas ainda consegui furar um bom bocado para ouvir a minha musiquinha. Linda! ... estava toda a gente a cantá-la em quase histerismo. O raio da música é mesmo bonita. Depois desta, só tocaram mais duas ou três. BRU-TAL!
Fiquei meio triste por não ter visto mais ... mas a verdade é que não consegui mesmo sair do pé do Henry Rollins.

IRON & WINE
Depois de Editors, fui buscar qualquer coisita para comer e dirigi-me para o concerto de Iron & Wine ... Muito fixe! Confesso conhecer muito pouco, mas foi perfeito para acompanhar o jantar.

MERCURY REV
Foi só mesmo para dar uma espreitadela pela nostalgia.
As imagens projectadas eram excelentes e o vocalista mostrou ser um belo de um 'performer', sobretudo na The Dark Is Rising, que é uma das poucas que conheço e até tive sorte de a apanhar ao vivo.

FLAMING LIPS
Dei com eles enquanto vagueava aborrecida no recinto à espera dos The Killers. E que terapia ... Olho para o palco e só vejo pessoal vestido de teletubbies de todas as cores e mais algumas a dançar da forma mais patêga que se possa imaginar.
(enorme ponto de interrogação na minha cabeça ... What the fff***?, sim, porque já dou por mim a pensar em inglês na maior parte das vezes)
Enfim ... foi engraçadito, vá.

THE KILLERS
Por adorar o primeiro álbum como eu adoro (o segundo já gosto por ter visto as músicas ao vivo, confesso) e amar a All These Things That I've Done como amo, ver The Killers já se tornava imperativo. A espera valeu mais do que a pena, assim como a expectativa foi largamente ultrapassada.
Cheguei-me o mais à frente possível, ficando no 'Stone side' (os meus amores do fórum Pearl Jam sabem a que lado me refiro).
O palco estava muito bem decorado. Tinham uma tela enorme pintada na mesma onda da do site oficial, aquele jarrão enorme cheio de gira-sóis partiu-me todinha e o piano estava lindo, também ele com gira-sóis por todo o lado. Desconhecia também que o Brandon Flowers é um verdadeiro borracho! Girinho que o moço é ... sim senhor. E as calças do fatinho escuro ficavam-lhe mesmo bem.
Mas de volta ao concerto ... Como não conhecia muito bem o segundo álbum, todos os espasmos de alegria e excitação surgiram sempre nas músicas do Hot Fuss que foram quatro, para além da Shadowplay (cover dos Joy Division presente na banda sonora do Control). A primeira, Somebody Told Me, seguindo-se a Mr. Brightside, Jenny Was A Friend Of Mine e a última música do alinhamento ... até se me contorce o estômago todo só de relembrar ... All These Things That I've Done que foi, meus amigos, puro e electrizante AMOR!
Berrei, pulei e vibrei de tanta alegria por tê-los visto e por ter sido tão bom!
(foi tão bom que nem dei pela falta da Indie Rock & Roll, que foi a minha primeira paixão)


Acabados os concertos e decidida a voltar a Charleroi, às três da manhã no apeadeiro de Hasselt-Kiewit, juntei-me a uma grega com quem partilhei o meu saco-cama até às seis (porque pura e simplesmente não havia mais comboios).
Cheguei a Charleroi às 09.30h.

Ficam as minhas fotografias 'tamagochiais' ...

[a minha anilha para os três dias ... que ainda não tirei, claro]

[no último dia, o chão já não era verde mas sim branco e transparente com tantos pratos da comida e copos de plástico]

[Serj Tankian]

[Mr. Henry Rollins]

19 de agosto de 2008

the Touch that came from a distance

Há posts que surgem pela simples urgência de existir. Por isso, não há resumo do Pukkelpop para niguém ... pelo menos hoje e os próximos cinco dias, porque vou estar nas Canárias.

E porque há pessoas que, talvez inconscientemente, me apanham muitíssimo bem na curva (daquelas bem apertadas em cotovelo) ... Este post curtinho e sem tempo (sabes bem porquê), para as linhas que mereces, é para ti.

Obrigada por estas folhas (que vou devorar nos próximos dias), pelas restantes (que guardarei sempre, sempre) e pelo que és (x infinitos mais além).

És uindo ... é o que eu tenho a dizer.

Beijinho na ponta do nariz.

18 de agosto de 2008

...

Afinal não fugi com o tio Lanegan para Seattle.
Estou quase morta de descompensação, mas feliz ... extremamente feliz com os três dias mais alternativos destes quase oito meses aqui pelas Bélgicas.

Ainda não dormi três horas que sejam de sono decente e escrever hoje um post sobre cada dia do festival também está fora de questão. Depois de amanhã de madrugada vou com a Elsa passar cinco dias às Canárias ... Vai saber que nem ginjas fazer fotosíntese, mas o regresso vai ser tão ou mais violento que o do festival, porque dia 23 mal aterre em Frankfurt às 22h, cinco horas depois tenho de estar em Charleroi para voar.

Posso adiantar, no entanto, que ...

Mark Lanegan é A-mor!

13 de agosto de 2008

Pukkelpop 2008

... um bilhete acabadinho de comprar;
... um festival;
... pelo menos 28 bandas (que estou excitadíssima por ver pela primeira vez);
... um saco-cama;
... e muita estupidez natural, porque não levo tenda e nem fiz por cravar uma.

É a minha auto-vingança por me ter cortado ao Werchter, à companhia que teria da Adriana e ao jejum demasiado prolongado no que toca a festivais e concertos.

Amanhã a meio da manhã, meto-me no comboio (completamente sozinha e despreocupada) com destino a Kiewit-Hasselt (algures perdido aqui na Bélgica) e rumarei para o desconhecido com apenas uma certeza ... Vai ser (e já está a ser) a **ta da alegria da criança!

Bom fim-de-semana para para os que não vão.

p.s. se não der notícias Domingo ou 2ªFeira, foi porque fugi para Seattle com o Mark Lanegan (o vocalista dos ex-Screaming Trees, agora um dos dos The Gutter Twins que é a banda culpada deste lindo espasmo).

10 de agosto de 2008

JO2008

(enquanto oiço e vou espreitando a natação ... )

Sou muito fãzinha dos Jogos Olímpicos.
Adoro ver a cerimónia de abertura e acho que não preciso de explicar porquê. Todos os espectáculos (sem excepção) são lindíssimos e o deste ano não ficou atrás.

No que toca ao momento de acender da chama olímpica (que é 'o' momento), continuo a insistir que não houve abertura mais original e colossal do que a dos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992. Revi o momento umas quantas vezes no Youtube e arrepiei-me todinha ... é abusadamente fabuloso!


No entanto, enquanto procurava o video, encontrei um outro que deita um bocado por água abaixo a grandeza desse mesmo momento. Porquê? Porque efectivamente a flecha não caiu dentro da píra olímpica. Só que a transmissão televisiva foi tão bem feita que foi impossível sequer duvidar que a flecha havia saído para fora do estádio.


De qualquer das formas, continuarei a achar que é o 'acender' mais ssspectacular de sempre.
O de Sydney (em 2000) com a Cathy Freeman também foi fofinho, vá.

Adiante ...

A natação, mergulho, natação sincronizada, ginástica, algum atletismo e salto à vara sempre foram os momentos que prenderam o meu rabo no sofá e olhos na televisão, mas a modalidade pela qual passei a nutrir o maior dos carinhos é sem dúvida o triatlo (natação, ciclismo, corrida) ... Porquê nº2? Porque o faz parte da Federação e, por causa disso mesmo, eu ter vindo a ter o privilégio de conhecer esse mundo tão de perto, vivendo com emoção as competições e disfrutando momentos altamente hilariantes com ele e com os atletas fora delas.

Hoje bem cedo, dei por mim a ver as gaijas no tiro com arco ... que macheza espectacular!

Mas esta introdução toda (que ainda estou para perceber por que raio se tornou tão longa), tem apenas um propósito ... É que no que toca a transmissões, este ano estou privada da RTP1 e da 2:, tendo apenas a RTP Internacional e mais um par de canais estrangeiros que não fazem a cobertura que mais me agrada.
Felizmente, tenho um portátil fofito e uma ligação wireless (que já bomba 24h por dia em condições). Mais ... como as interwebz estão cada vez mais evoluídas, hoje dou por mim com um enorme nó na cabeça, porque não sei o que é que hei-de ver. Porquê nº3? Porque no site oficial, para além de toda a informação e mais alguma, há doze câmaras que permitem assistir em directo a todas as modalidades (todas!) ... e ... e com um calendário espectacularmente bem estruturado com as horas em GMT (o que me poupa as contas de cabeça com a hora de Pequim).

Como gosto muito de partilhar, aqui ficam os links dos sites que tenho mantido abertos tooooodos os santos dias ...

* Beijing Live (o das doze transmissões)
* Programme Guide (horário das modalidades)

Com tanta escolha, hoje não preciso mesmo de filme de Domingo para me entreter.

7 de agosto de 2008

[*] x agora


[ Sugarcubes - Hit ]

This wasn't supposed to happen
I was happy by myself
Accidently you seduced me
I'm in love again

I lie in my bed, totally still
My eyes wide open, I'm in rapture
I don't believe this, I'm in love again!

This wasn't supposed to happen
I've been hit with your charm
How could you do this to me?
I'm in love ... again

( ... )

I lie in my bed (to-tal-ly still)
My eyes wide open (I'm in rapture)
You've put a seed inside me (oh)
And while you're away
It's growing silently (to be a life)
Starts in my stomach (in time)
Embraces my insides (inside)
And about to reach my heart

This wasn't supposed to happen!
This wasn't supposed to happen!

... um pouco de Fé!

O meu David aka Fé (como todos amigos fundanenses e mais uns quanto o conhecem) ... por mim e SÓ por mim, aka Fanzada aka canino aka Amizade, mandou-se hoje com a comitiva de Triatlo para os Pequins, para os Jogos Olímpicos. Coitadinho ... imagino como será dura a estadia por lá. Vai ter que trabalhar tanto!

Adiante.

Falo dele porquê .. Porque para além de ser um gajo que conheço há mais de vinte anos (quando ele e outros/muitos tantos andavam atrás da minha irmã na escola primária), é também O amigo do coração. Aquele com quem partilhei as maiores parvoíces, criancices e que, acima de tudo, melhor me conhece.
É o gajo que, com a vida ocupada que tem, consegue bater anos luz Jesus Cristo no que toca a omnipresença. Lembra-se e tem tempo para toda a gente, mesmo que uma nesguinha para um café ou uma beijoca ... está sempre lá.

Sim, estou lamechas e estou com uma porradona de saudades dele, porque não lhe aperto o pêlo há cinco meses.
Poderia (e deveria até) ficar aqui a noite toda a falar dele, mas amanhã 'estou em earlies' (voar de madrugada), devia de estar a dormir ... só que não tenho sono.

Adiante ... outra vez.

De tarde descobri uns videos de tamagochi que andavam perdidos num dos CDs que trouxe de Lisboa e, entre uns bem saudosos e nostálgicos, encontrei um que data de há precisamente dois anos.
Foi gravado no festival da Zambujeira que recordarei como um dos melhores momentos, senão 'o' melhor, momento que passei num festival entre amigos.
Éramos quatro pardais ... eu, o Fé (o meu Amizade aka David, portanto), o Rosinhas e a Clara.
Neste dia (há dois anos), subiram ao palco os Zero 7 que foi o concerto do festival que eu mais anseava ouvir e ver ( ... amei!).
No fim da noite, enquanto os Xutos & Pontapés tocavam (que é aquela banda que incentiva sempre a parvoíce), as quatro carcaças sentaram-se nas mesas a encher o bandulho. Entre um gozo ou outro por eu ou a Clara estarmos a seguir as músicas, e depois de o apanharmos a ele a cantar, acabámos por nos render quando começou a Contentores, que é nem mais nem menos a música do ... Fé (mais uma vez, aka David aka Amizade)!

Porquê?


No dia em que um outro David (este aka 'Gordinho') faz 30 aninhos, fica o registo das minhas enormes saudades do outro David (já com 30 também) ... o meu Amizade ... o Fé.

[*]

O pano cai, o medo vem, o corpo treme e sente o chão.
Por tanto quereres o que não tens a voz é surda atrás da mão.

6 de agosto de 2008

4 minutos e 10 segundos

(este post estava destinado ao 'delete', mas lá acabei por recuar na decisão)

Walk ... in silence ...

Domingo ... fim de tarde.
Eu e a Sonia apanhamo-nos sozinhas em casa. A Raquel tinha ido afiar as garras e a Elsa estava a voar.
Decidimos ver o primeiro filme do qual eu me dei ao trabalho de fazer download.
(oops que isto não era para dizer)
Desde que saiu, que andava doida para o ver, mas a disponibilidade não foi amiga. Primeiro o curso Ryanair, depois a preocupação de arrumar uma vida para trazer para Charleroi ... Ver o filme dobrado em francês estava fora de questão e as visitas a Portugal passaram-no sempre, sempre para segundo plano.

Já na casa nova, decidi 'oferecer' o filme à Sonia que também não o tinha visto.

Control ... sobre os Joy Division e, sobretudo, a vida do Ian Curtis. Bandinha esta que me lembra muito quando a mana Marta e os amigos de então ouviam coisinhas boas que eu ia gamando do quarto dela para aprofundar o meu conhecimento musical.

Depois de uma sesta bem merecida ... Corri as persianas para criar o ambiente e voltei a aninhar-me no sofá abraçada à almofada.

- You're getting ready to fall asleep again, aren't you?
- Oh come on Sonia ... is Control. Not just some stupid sunday movie ...
- Yeah, you're right ... let's watch it then. I'm too excited ... I love Ian Curtis so much!

Bom, sem eu dar por ela (por estar tão embrenhada na história), a Sonia começou logo a verter lágrimas na parte em que o Ian Curtis se vira para a mulher dele, na rua, e comenta que não se importava que ela (a mulher, portanto) estivesse com outros homens ... ao que a Debbie pergunta, 'Why? You don't love me anymore?', e ao que o Ian Curtis responde ... 'I don't think i do.' ... começa a ouvir-se a Love Will Tear Us Apart (a favorita dela).
Diz que daí em diante não parou.

Eu? ... Eu tinha tanto de atenta como de descontraída e foi assim mesmo que fui apanhada na curva já no fim do filme, depois do Ian Curtis decidir suicidar-se.
A Debbie entra em casa ... ouve-se um grito desconcertante ... e começa a Atmosphere (que é só assim por acaso, mas só por acaso mesmo, a minha favorita). Pronto ... foi vê-las umas atrás das outras ... sem dó nem piedade e sem que eu tivesse dado permissão. Chorei em silêncio até ao fim dos créditos.

Tanto eu como a Sonia não dissemos absolutamente nada. Levantamo-nos e cada uma foi para o respectivo quarto, passando assim para o estado 'compulsivo'.
Palavra de honra que não consegui pôr-lhes travão ...
Na meia hora seguinte, só se ouviam narizes a fungar com suspiros profundos pelo meio.

... don't walk away in silence ...

- Hey Sara, can I smoke a cigarette in your room? ... Is just too much. And Love really is bullshit and 'will tear us apart' always.

É neste ponto que as nossas almas divergem um bocado (muito).
Eu gosto de acreditar que 'sim' ( ... que Ele anda por aí) e ela nem por isso.

De qualquer das formas, a Atmosphere é A minha música de Joy Division.
A melodia do baixo introduz uma percursão sublime tal qual a vocalização calma e anestesiante do Ian Curtis, aumentando de força a meio para terminar com um ambiente do mais celestial e bonito que se possa imaginar.

... endless taking ...

Uma coisa é certa, nos próximos tempos não vou conseguir ouvir esta música com a tranquilidade com que costumava. E confesso até que das últimas vezes que a ouvi, o nozinho na garganta desprendeu-se e a lagriminha voltou a saltar olhos fora.

Joy Division - Atmosphere



... life rebuilding ...

1 de agosto de 2008

Carlsberg vs. Heineken

Em directo da Rue d'Orleans n.2 ...

Era agora vocês verem-me a mim e a minha Sonia a fazer a festa, a 'amandar' os foguetes e certamente apanhar as canas no fim.

Tudo começou à tarde com um inofensivo karaoke de ABBA com a Elsa e Raquel, passando depois para um karaoke quase histérico com músicas do Dirty Dancing ... do qual temos estado a noite toda numa de cantar isto umas às outras ...

[MICKEY:]
Silvia ...

[SILVIA:]
Yes Mickey?

[MICKEY:]
How do you call your loverboy?

[SILVIA:]
Come 'ere loverboy!!!

[MICKEY:]
And if he doesn't answer?

[SILVIA:]
Ohh loverboy ...

[MICKEY:]
And if he STILL doesn't answer?

[SILVIA:]
I simply say
Baby,
Oohh baby
My sweet baby
You're the one

[ Love Is Strange ]

E a Elsa já está a fazer download do filme para o vermos, porque descobrimos que as quatro temos, pelos vistos, qualquer coisa em comum: é O filme da nossa meninice.

.. e neste preciso momento eu e a Sonia decidimos abafar a sala com Pearl Jam, uma vez que o meu iPod ainda está em Lisboa.
(para mim, Pearl Jam é como chocolate ... tem de ser consumido, pelo menos, uma vez por dia e tenho andado privada deles desde que cheguei das últimas férias em Portugal)

All Those Yesterdays, Indifference, Leash, Smile, I'm Open ... pfff sei lá eu mais o quê.

- You're so nice, Sara ... really. I'm so happy to share this appartment with you.
- Love you too, my dear polish friend. I really really do ...

Adenda
Foi assim que ontem começou a festarola das quatro pardalecas na enorme sala da nossa casa nova. (prometo fazer um post sobre)
Eu e a Sonia nos cadeirões, Raquel à esquerda da Elsa no sofá ...


Para além do sofá que está aprovadíssimo (obviamente que Divani é Divani), acho descobri o meu spot favorito na sala.

[ fishy ]

fishy fishy fishy
covered with snow
swam so tenderly
under the warm green rainbow ...