31 de dezembro de 2008

Boas Ent(er)radas!!!
diz qu'é 2009 ...

[os 4 que ainda por aqui andam (na Ryanair):
Samuel, Raquel, eu (vá!) e a Elsa]
Passagem de Ano 2007-2008, Irish Pub, (Charleroi)



Take me somewhere we can be alone
Make me somewhere I can call a home
Won't you take me home?
Won't you take me home?
'Cause lately I've been losing my own
Won't you take me home?

29 de dezembro de 2008

muda de vida ...

Há uns dias fui à casa nova do Alessandro (que divide o apartamento com a Anna que é polaca) almoçar uma bela de uma pasta à la carbonara feita pelo próprio.

BUONISSIMA!
(os italianos com quem me dou por aqui começam a surpreender-me ... mas fica para outro post)

Depois da sobremesa e do café, deixamo-nos ficar sentados na converseta que, inevitavelmente, acabou por parar nos 'muros' que nós (emigrantes) somos obrigados a enfrentar e o grau de saturação que todas essas adversidades nos provocam.
Comentamos sobre a situação de alguns colegas de trabalho e desabafamos sobre nós próprios.
Como o Alessandro já tem raízes na Bélgica e já cá está a morar há três anos, deixou-me a mim e à Anna (pronuncia-se 'Ania') num belo de um tête-à-tête.

Afinal, não sou a única pessoa a julgar que as coisas são bem mais fáceis na visão de quem está do lado de fora, isto é, em Portugal.

Uma vez que eu já ando há uns meses a puxar constantemente o tópico 'regresso definitivo sem trabalho', amigos e família têm insistido para eu ter calma e não me precipitar, para depois não me arrepender.
Palavra de honra que reconheço a preocupação. No entanto, só quem está fora do Ninho (há um ano!) é que sabe o quanto custa ter de enfrentar as diferenças de um país totalmente oposto àquele a que sempre estivemos habituados, para não falar no quão difícil é ter de abdicar de tudo o que nos provocava 'aquele' verdadeiro conforto.

Passo a falar na 1ª pessoa do singular ...
Sem me aperceber muito bem, com o passar dos meses, a distância acabou inevitavelmente por provocar o meu afastamento de tudo e todos.
Custa-me imenso não poder acompanhar de perto o crescimento dos cães todos que agora temos na Quinta; custa-me não ter o ar fresco da Serra e o cheiro da lenha a queimar na lareira; custa-me não ter 'aquela' paz e sossego aos Domingos depois do almoço em família; custa-me muito não ouvir o 'Sarinha' da minha mãe e da minha tia; custa-me perder oportunidades de ver a minha irmã moer o juízo ao meu irmão; custa-me ver a saúde do avô Sebastião a ir-se; custa-me não estar com a família na Bajarda aos Domingos à noite; custa-me não poder ter aqueles serões com o Fé e resto da canalha ... Custa-me imenso não estar na casa de Lisboa com o meu irmão; custa-me não fazer ronha no Divani; custa-me não poder marcar encontros com Patrícia para lanchar; custa-me não poder desafiá-la para um dia de praia ou até mesmo um fim-de-semana na Boavista e praia até mais não em Odeceixe; custa-me não poder fugir uma tarde inteira para a esplanada do Pão de Canela com um livro ou um Moleskine debaixo do braço; custa-me não poder ir aos concertos de música e aos serões com os Hi-5ive; custa-me não poder almoçar com a tia Glória e prima Paulinha no fim-de-semana, com um eventual passeio pelo Chiado ou Baixa; custa-me não percorrer Lisboa de acima abaixo na noite de Santo António; custa-me não poder dar as minhas corridas no Estádio Universitário de Lisboa; custa-me não conseguir fazer mais pelo meu bem-estar ... Custa-me pela p*** da vida não ter sol!
Enfim, custa-me muita coisa e isto nem 1/4 é da lista.

Pior se torna quando, a meio da viagem, se conhece alguém que tem tudo para me preencher e ser preenchido e a distância não permite o desenvolvimento natural da relação.
Por muitos telefonemas que se façam, por muitas sessões de sucaipe e éméssiéne (como ele escreve) que se façam, não é a mesma coisa ... e o facto de ele insistir no 'quero esperar por ti' só provoca mais dor, desgaste, ansiedade e tristeza.
Morro por não poder arrepiar-me com o toque tão doce e puro que ele tem; morro por não poder sentir o aconchego dos abraços tão bons que ele dá; morro por não poder sentir os beijos quentinhos dele; morro por não poder deitar a minha cabeça no ombro dele; morro por não poder beijá-lo na têmpora e fazer-lhe uma festinha na cara quando o sinto triste; morro por não poder adormecer abraçadinha com a minha perna por cima da dele; morro por não ter aquele esticar de braço tão espontâneo dele que serve para eu aninhar a cabeça; morro por não poder acordar com os beijos de 'Bom dia'; morro por não poder chorar de tanto rir com as rambóias sempre sempre tão animadas com o gang do Rêgo; morro por não poder dar-lhe 'kenkos' quando ele começa a pategar; morro por ter de fazer-me de forte quando lhe dou o último beijo antes de embarcar ... Enfim, morro por não poder sentir de mais perto a honestidade do amor que eu sei que ele sente. E por sentir essa honestidade é que tudo se torna tão insuportável a 2000km de distância.
Apesar de ser um pardalito lindo que, sem saber, tem conseguido trazer de volta o melhor de mim, morro por não podermos fazer parte da vida um do outro como gostaríamos.

Oh, I have bought the mansion of love,
But not possessed it, and though I am sold,
Not yet enjoyed.
[Romeo & Juliet, Shakespeare]

É tudo isto que me consome ... o não poder estar presente e não poder fazer parte da vida das pessoas que eu quero e que eu tenho a certeza que me querem nas suas vidas.

Como tenho a necessidade de repartir todas as férias e folgas entre Fundão e Lisboa (o que proporciona um mísero par de dias em cada sítio), a ginástica feita entre cada Chegada e Partida tem sido um autêntico desgaste psicológico, porque aquando a primeira inevitavelmente já se está a pensar na segunda. Já nem aquela coisa do 'aproveita enquanto cá estás' e 'não sofras por antecipação' funcionam ... Aliás, há já uns meses que a minha cabeça e coração ficaram em Portugal.
Foi uma das coisas de que me apercebi quando a Patrícia e o Vasco me vieram visitar no início do mês. Não sou ninguém aqui se não tiver por perto alguém que me conheça realmente ... Nem isso eu consegui gerir enquanto cá estiveram. E o pior foi ter de aceitar que, de facto, mudei ... e muito. Entre as coisas que poderão vir a ser positivas nesta mudança, apercebi-me que me tornei numa pessoa triste, apagada e desmotivada em contrariar certos estados de espírito ... Infelizmente, uma coisa leva à outra e os momentos em que sinto que estou cá, e dos quais quero tirar proveito, são mesmo muito poucos. Muito poucos, mesmo.
Tenho medo de me ter perdido e de não conseguir voltar a encontrar a pessoa que era.
[Quase tenho vontade de chorar outra vez ao dizer isto por ser tão verdade ... mas é melhor não, porque hoje não tenho o Vasco encostado ao meu lado para me secar as lágrimas como fez há umas semanas atrás.]

De volta à conversa que tive com a Anna, senti cumplicidade quando ela afirmou que não vale mesmo a pena abdicarmos de certas coisas e arriscarmo-nos a perdê-las se de facto não nos sentirmos bem onde estamos.
The rest is bullshit, Sara! 'Cause if you're happy, you'll overcome everything easier ...

Não querendo desprestigiar as amizades que fiz desde o início do curso, tenho de dar razão à Anna uma vez mais quando ela se referiu ao Samuel e, sobretudo, Elsa e Raquel (com quem moro desde que aqui cheguei) como 'amizades anti-natura' que nasceram por força das circunstâncias. Nem eu as escolhi, nem elas a mim ... 'teve de ser'.
Conhecemo-nos bem umas às outras e eu adoro-as (!!!), mas só me lembro de precisar realmente do abraço delas uma vez ... que foi precisamente na visita surpresa da Patrícia e do Vasco, porque foi a primeira vez que me senti estranhamente perdida e desprotegida.
Sempre fui assim ... carapaça semi-rígida, pouco aberta e dada a grandes amizades que nascem da tal forma 'anti-natura'. Ou surgem por afinidade de alguém que me é muito próximo, ou então a coisa demora ou pura e simplesmente não acontece.

Resumindo e como cantava o Variações ... muda de vida se não tu não vives satisfeito.

E eu já não vivo satisfeita há muito tempo ...

27 de dezembro de 2008

Lisboa -> Frankfurt -> Bombaim -> Goa

Mais de 7 mil quilómetros de distância, mais 25ºC, mais 4h de fuso horário ... e (muitas muitas) mais saudades que as da distância de 2000 km do costume provoca.

Partiu ... por catorze dias.

*sigh*

25 de dezembro de 2008

Feliz 'coiso' ... essa cena ... II

[eu, Pai Natal e Marta, na Base da Ota ... com o meu Cessna favorito por trás]

Lembro-me bem de insistir, de forma pategamente estúpida, em tentar calçar as botinhas de plástico onde vinham os rebuçados ...

23 de dezembro de 2008

Feliz 'coiso' ... essa cena ...

Só porque estou a ouvir isto em incessante repeat enquanto preparo a casa para o ssspectacular ...

Jantar de Natal do Emigrante Tuga Tripulante de Bordo Ryanair em Charleroi

Como amanhã ainda voo até às duas da tarde e depois vai ser um 'vê se te avias' com a canalha toda aqui em casa, fica já a aqui a minha mensagem de Paz e Amor para quem a apanhar.
(prometo publicar fotografias ... em que eu não esteja presente!)

Que o Bacalhau esteja convosco ...


Coro:
Ele estará no meio de nós!

22 de dezembro de 2008

oooooohhh
... tãao fofiiiiiiinho!

A música deste, para além de fazer um lindo pandan com a imagem, entranhou-se-me nos ouvidos! Só não acho muita piada a partir dos 0:50 ...


Este vi-o há uns tempos com a Elsa e achei a doçura das doçuras!

estou além

Se limar uma ou outra arestazinha na letra, diria que é precisamente isto que eu ando a sentir ... sem tirar nem pôr.


Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só

Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só

Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou


António Variações

17 de dezembro de 2008

efémero

Completamente refastelada no mapple, coberta pela manta e de rabo virado para a lareira ...

- Pai, assas umas castanhas e trazes geropiga da adega?

(regresso à Bélgica no Domingo)

14 de dezembro de 2008

Ryanair Training Course - PORTO - Nov.2007

Alexandre, Francisco, Elvis, Aires, Samuel
Maria, Ana, Bruno, Alexandra, Renata, Helena, eu, Raquel, Rafael, Elsa, Miguel, Paulo
Viven (húngara), Danièle, Gemma (inglesa) e Frederico

Vinte e um pardalitos que há um atrás recebiam, no Porto, uma (meia) asa como reconhecimento da bem sucedida conclusão do Curso de Bordo da Ryanair.

Nove destacados para a Base de Charleroi: Elvis, Samuel, eu, Danièle (que acabou por ir para Girona), Aires, Raquel, Elsa, Miguel e Paulo.

Os restantes foram para Stansted e Girona.

Foram seis semanas de estudo intensivo sem grande espaço para rambóias e visitas a casa.
Cada grupo fez uma visita a cada Base. Digamos que a de Charleroi foi memorável, porque na ligação que fizemos em Stansted (onde tivemos de pernoitar no aeroporto), o grupo de Girona juntou-se a nós e o Xico, com seu ssspectacular fato-de-treino do Leixões, não deixou o pessoal pregar olho.
Uma visita à Base de Stansted e estadia de cinco dias em Rush (Irlanda), com viagens de avião diárias a East Midlands (Inglaterra) para fazer treinos no simulador, que também foi uma bela de uma comédia, diga-se.

[Miguel, eu, Lena (Lena, acorda ... apetece-me!), Elvis e Jorge (que infelizmente ficou pelo caminho)]

Team Unicorn: Helena e Francisco (Girona), Alexandre e Frederico (Stansted), eu e Miguel (Charleroi); que, passadas umas semanas de curso, acabariam por partilhar todo o tempo disponível juntos. Sobretudo eu, que quase me mudei para para a casa onde a Helena, Alex e Fred moravam.
A Team Unicorn nasceu no dia em que fomos o único grupo a conseguir não esborrachar um ovo (nomeado pelo grupo como Unicorn) lançado a uns dois metros e qualquer coisa do chão.

[ovinho Unicorn]

Um Instrutor, que no final deste curso se tornaria Examinador: Marc Doak, escocês com um dos sotaques mais complicados de perceber (nos primeiros dias) que rapidamente se tornou no mais delicioso de todo o sempre.

Dois Examinadores: Benoit (que é Belga e é o namorado da Supervisora actual de Charleroi) e David, um espanhol com alguma pinta, que deu-nos cabo do juízo durante o treino, mas que se mostrou bastante benevolente no último exame do curso.

Assim terminava a primeira parte do meu primeiro Big Brother.
Horas e horas a fio com uma cambada de desconhecidos que, no final, se transformariam nos grandes compinchas de uma das minhas maiores aventuras.

[No último dia, com os machos todos. Com o Xiquinho à esquerda e Marc à direita]

Sem grande jeito para escrever um texto digno que essas seis semanas e vinte e duas pessoas merecem, resta-me apenas partilhar a terrível nostalgia que se apoderou de mim hoje, agradecer os momentos hilariantes ... e chorar uma vez mais as saudades que ainda tenho do (desculpem o egoísmo) meu Xiquinho.

Beijos muito gordos e apertados para cada um de vocês!
(onde quer que estejam)

12 de dezembro de 2008

Em bom português ...

Hoje decidi desfazer uma dúvida que me assaltava o espírito há uns tempos.

O que é que é correcto ...
'gingarelho' ou 'zingarelho'?

Desde sempre pronunciei 'gingarelho' e nunca fui corrigida. Assumi, portanto, que a palavra estava correcta ... Até ao dia em que, numa conversa no éméssiéne, um puto lindo me escreveu 'zingarelho'.

Deve ter-se enganado e trocou o 'g' pelo 'z', se bem que as teclas nem estão assim tão próximas que dêem azo a erros.
(pensei)

A coisa passou-se e esqueceu-se.

Num outro dia, num telefonema, o rapazinho profere a palavra ao vivo e a cores ... 'zingarelho'.

- O quê?
(fiz-me de surda para que ouvisse novamente a palavra com a maior claridade possível)
- ( ... ) zingarelho ...

Pronto, lá está este pardalito a 'inventar' palavras.
(pensei cá para mim)

Ainda por cima, vindo de alguém que chama aos alperces 'albaricoques', a dúvida só poderia persistir.

Deixei passar, mas a coisa ficou-me atrás da orelha.
Hoje acordei com vontade de ber e imbestigar o raio da palavra.

Perguntei à Elsa:
- ... sabes o que é um 'gingarelho'?
- Sei o que é um 'pingarelho'.
- Pronto ... já me lixaste o esquema todo.

Agarrei-me ao Google e aí vai disto.

1ª pesquisa ... 'gingarelho' ... 597 resultados ... Bom, se estou errada, não sou a única.
2ª pesquisa ... 'zingarelho' ... 9.820 resultados ... Eh liamba! E como se não bastasse, um dos primeiros resultados é precisamente o do 'Wikcionário' ... (cliquei)

zin.ga.re.lho masculino

1. (Popular) qualquer objeto, geralmente complexo, desconhecido, bizarro ou que não funciona bem

É assim para o brasuca, mas conta ... não conta?

Quanto ao 'pingarelho' ...

pingarelho (ê) sm
1 Indivíduo pobre ou mal vestido, mas com pretensões de dar na vista; pelintra. 2 Homem esfarrapado.

Daí a famosa expressão 'estar armado ao pingarelho'.

Assim se fala em bom português!

11 de dezembro de 2008

'cócoras'

Andava para aqui a ver uns kodaks de família de quando era pirralha e deparei-me com um pormenor curioso em algumas delas em que apareço com a minha irmã ...
... Estou sempre de cócoras!

Pelos vistos, era mais terra-a-terra na altura do que sou hoje. Tinha mais juízo, portanto.




10 de dezembro de 2008

2008 Ten Super Deluxe Edition

Tenho de possuír-te!!!

Ih c'a buuurro!

É o programa mais non-sense, assim a raspar o estúpido, a que assisti nos últimos tempos. É tanta a pateguice que consegue levar-me às lágrimas e, eventualmente, algumas faltas de ar de tanto de rir ...
Sou viciada desde o primeiro episódio.

O Programa do Aleixo ... um programa que é um talk-show com conversas e rubricas ... muito interessantes!

Obrigada, Caçula!!!

Só tenho pena (muita pena mesmo!) de não estar em Lisboa com o meu irmão.
Consigo imaginar o serão, como tantos outros que sempre fizémos a ver o Curto Circuito, Cabaret da Coxa ou Programa do Unas.

... Espraiada no Divani com ele, sentado na cadeira ao lado, a rirmo-nos que nem uns patêgos ... Até parece que consigo ouvi-lo a gargalhar e vê-lo a debruçar-se sobre a cadeira para recuperar o folego.

9 de dezembro de 2008

roxo

Sim, o blog está (e será daqui em diante) roxo ...
Uma cor que sempre me passou ao lado, por acaso.

Hoje, aquece-me porque é Amor ... o teu.


8 de dezembro de 2008

The greatest thing you'll ever learn is just to love
... and be loved in return.


Nat King Cole, Nature Boy

7 de dezembro de 2008

half the girl I used to be ...

Já não sou quem era
Meus sonhos não são iguais
Já não sou quem era
A hora é sincera
E eu sinto que me estou a agitar
( ... )
Perdi as ilusões
Conheço as limitações

1 de dezembro de 2008

[*]

When I'm weak I draw strength from you
And when you're lost I know how to change your mood
And when I'm down you breathe life over me
Even though we're miles apart we are each other's destiny.

[ Zero 7 - Destiny ]