30 de outubro de 2006

Instead & Hard Rock Café


The End

Lisboa ... 2 de Novembro ... próxima 5ª Feira ... 23.00

Uma banda muitíssimo especial ... um espaço ainda mais privilegiado ... uma sobremesa divinal ...

Reencotrar amig@s ... conhecer um ou outr@ desconhecid@ mais ... trocar olhares com outr@s tant@s ...

Ouvir músicas preferidas ... lembrar as que ficaram no ouvido ... reconhecer as já esquecidas ...

Desfrutar do momento ... ramboiar o depois ... voar com o esquecimento ...

I'm in!

[ E ... importantíssimo para @s que ainda não estão convencid@s ...

Cita a banda que ... " É fixe chegar lá pelas 22h30 para se entrar sem consumo obrigatório. Sorteio de 2 saltos de paraquedas. ;) " ]

28 de outubro de 2006

7 minutos e 54 segundos ...

Artista:

Música: Friction ... [ 3.12 ]
Música: The End ... [ 4.42 ]

... this time you don't wanna decide
this time you just wanna to feel it
this time you don't wanna decide
this time you just want to live it
this time you don't wanna decide
this time you just want to breathe in
this time you don't wanna decide
this time you just want to be you
(The End)

Instead
Instead at myspace

27 de outubro de 2006

Redefinir Amor ...


Ao longo da nossa vida, cruzamo-nos com pessoas meigas, inspiradoras, estimulantes ... fantásticas, excitantes ... intensas, sedutoras ... amigas, amantes ...

Têm sido vocês a mostrar-me o lado mais fascinante do que pode ser o amor. Um lado que não se prende com o único, ou o dois, mas sim, com o todo. Não se prende no ser humano e no físico ... este lado é daqueles que voa. A brisa que provoca é sentida em cada detalhe, cada som, cada jogo de palavras ou pensamento mais disperso. Não se prende à dor e saudade ... aninha-se nelas. Desfruta do desejo, da experiência, da surpresa, do presente ... do AGORA! O amanhã não significa compromisso em manter a beleza e equilíbrio da flor para que não murche. O amanhã é uma nova semente ... autónoma, capaz de fazer nascer sozinha (com nutrientes limitados) as próprias raízes e, com o caule, rasgar o solo em busca do quentinho, procurando a simplicidade e beleza naquilo que a passa a rodear.

Têm sido vocês, a minha Fonte de inspiração, que me desinibem e me estimulam a procurar curiosamente tudo aquilo que ainda não experimentei. Hmmm ... e tem sido tão bom ultrapassar essas inibições. Fazem sentir-me viva, ensinando-me o que singifica Carpe Diem na sua essência.

Hoje os meus pensamentos, em rara cumplicidade com o coração, cantaram durante todo o dia um excerto lindíssimo do Canto de Ossanha que resume tudo isto ...

Vai, vai, vai, vai amar
Vai, vai, vai, vai sofrer
Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
(...)
Vai, vai, vai, vai amar
Vai, vai, vai, vai sofrer

Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai dizer
Vai, vai, vai, vai ... viver!

(Vinicius de Moraes)

Amen(m-se!) Vinicius ...

26 de outubro de 2006

Smiles are also free ...



... e para todos vocês, meus queridos, o meu é muito quentinho.

24 de outubro de 2006

Hugs are free ... (reeditado a 25/10)




... giv'em!

Não há nada como ter a certeza de que, quando me sinto menos bem, tenho o conforto do ombro amigo daqueles que há anos tão bem me conhecem.

No entanto, o que me fez abrir o blog e reeditar este post contraria por completo as duas linhas anteriores. Ontem (2ªF) e hoje (3ªF) ao longo do dia, de um modo ironicamente bonito, foram os outros amigos, os desconhecidos (mas tão especiais) que, sem se aperceberem, me reanimaram e aqueceram ...

Um gordíssimo bem haja ao:

Tiago pela paciência na insistência.
Ricardo pela mensagem, entre outras, ... "Pensa assim "És demasiado especial para andar down ;)"
João Pedro pelo abraço.

Vocês são lindos!

speed dial no.2 ...

[ Para quem desconheça, Speed Dial No.2 é uma música de Zero 7 ]

No Vodafone tenho desde sempre a ... "M a r t a" ... a borracheza da minha irmã.

No TMN tenho o ... "A m i z a d e" ... uma andorinha que eu adoro, e que não é menos borracho que a minha irmã.

[ Estar (ainda) acordada às 5 da matina tem destes espasmos ... oh well. ]

20 de outubro de 2006

Become Not


sitting ... waiting ... wishing ...

Aproximo, perpendicularmente, o meu indicador direito aos lábios e onomatopeio um "Sshhhh ..." muito cúmplice e suave.

Sei de fonte segura que, daqui a uns tempos, vai sair um suporte físico da banda, disponível para compra ...

Perdoa-me João Pedro, mas não resisto em referir que as músicas, que eu tive o OBESO privilégio de ouvir em antemão, são lindas ... lindas ... lindas ... lindas ... muito, muito LINDAS! Jasus, tão lindas ... (obrigada!)

I am right and time, for sure, will prove I'm not wrong ;)


Mas até que chegue o dia, fiquem a conhecer e deliciem-se.

18 de outubro de 2006

Em todas as ruas ...

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco.


Mário de Cesariny de Vasconcelos


Há uns tempos, o meu "João" Rosinhas comentou um dos meus posts com este poema.

Acho-o demasiado bonito para estar tão escondido ...

17 de outubro de 2006

Pão de Canela com o Gladiador


Ontem de tarde fui à Fnac do Chiado comprar mais um livro do Astérix. Esta poção mágica está a comemorar 45 anos de existência e eu aproveitei o aniversário para refazer e reler a colecção em honra ao meu pai, porque a minha querida mana Marta foi semeando (é o verbo que ele usa) os dele pelos amigos ... O que é certo e sabido é que nunca mais deram à costa.

Larguei os habituais €10,80 e comecei a fazer outras contas de cabeça sobre o que haveria de fazer a seguir. A vontade de regressar a casa era zero.

(o que vale é que é nestas horas que o meu estômago se transforma, em perfeita sintonia com o cérebro, no meu conselheiro preferido)

Tal qual aconteceu na semana passada, prontamente me decidi a ir lanchar ao Pão de Canela, que é um cafézinho muito sossegado para onde eu vou muitas vezes esplanar. À medida que eu ziguezagueava pelo Bairro Alto em direcção à Praça das Flores, comecei a fazer o filme todo ...

"Como nem está muito frio, vou sentar-me cá fora para ouvir a chuva e sentir o cheiro da terra molhada do jardim. Hmmmm (pensativa) ... que é que hei-de lanchar? ... o belo do bolo de arroz será com toda a certeza. Logo vejo se acompanho com uma meia de leite ou chá".

O feliz contemplado foi um chá de camomila. Arrumei a mesa estrategicamente, refastelei-me na cadeira e dei início à sessão de leitura.

Partilharei de seguida o ritual (para vocês, se calhar ... mania) que faço quando lancho/tomo café seja lá onde for ... neste caso, será o ritual do lanche.
No que toca ao chá, que é sempre de camomila ou cidreira (mais cidreira, por acaso), nunca lhe deito açúcar, e desengane-se quem julgar que é uma mania de gaja que quer manter a linha, porque não é. Acho que o chá doce perde por completo a piada por não deixar que o paladar sinta o verdadeiro da sabor da planta, daí ficarem sempre os dois pacotinhos de açúcar em cima da mesa.
Ora, agora a melhor parte ... o bolo de arroz :) A grande mania, desculpem, o ritual consiste em debicar com os dedos e não trincar, como provavelmente, 80% das pessoas fazem. Uma andorinha que estava sentada numa mesa ao lado até comentou, "Então ... estás a estragar o bolo todo.", ao que eu me vi obrigada a explicar que aquilo era um ritual, e não uma descarga de nervos no desgraçado do bolo.


Só vos digo, meus caros, é do melhor ... aconselho! E, já agora, se alguém morar por essas bandas, avisem. Para a próxima, em vez de um Astérix, vou preferir companhia para tagarelar ...

Fiquem bem.

Another you ...

There will be many other nights like this,

And I'll be standing here with someone new,

There will be other songs to sing, another fall, another spring,

But there will never be another you.

There will be other lips that I may kiss,

But they won't thrill me like yours used to do,

Yes, I may dream a million dreams,

But how can they come true,

If there will never ever be another you.

Estou sentada no parapeito da janela a desfrutar desta noite tão sossegada. O Sr.Chet Baker andava meio esquecido por estas bandas ...

14 de outubro de 2006

5 minutos e 51 segundos ...

Sempre presente numa sessão de varanda ...



Artista: Talvin Singh

Música: Traveller (Kid Loco's Once Upon A Time In The East Mix)

Trilogia - A Quinta de Santiago ( I )

A Quinta de Santiago é O meu ninho.

Sebastião Clemente Lambelho é o meu maravilhoso avô materno e o criador desta quinta fantástica situada na Aldeia de Joanes, arredores da cidade do Fundão.
A semana que lá passei durante as festividades do IMAGO foi muito mais do que uma inspiração para escrever este post.


Começou como sendo uma quinta muito tradicional com uma adega no rés-do-chão, onde de vez em quando se faziam umas matanças de porcos (o grunhir desesperado dos desgraçados está bem presente na minha memória auditiva); um primeiro andar com um terraço que está colado ao salão que na altura só tinha vida nos dias mais especiais, três quartos, a bela da casa-de-banho e a cozinha que era a primeira divisão mal se entrava em casa; o segundo, e último, andar tinha mais dois quartos e três pequenos sótãos. Num pequeno anexo à casa, estavam as capoeiras e à volta só se via a horta, videiras, cerejeiras, castanheiros, figueiras e nogueiras. Nessa altura, os habitantes eram os meus avós (Sebastião e Elisa) e os três filhos (por ordem decrescente; Ana Maria, a minha mamã; António Manuel e Maria da Conceição).

Com o passar dos tempos e aumento da família, as exigências obrigaram a uma redução da vinha e, consequentemente, a um aumento da quinta. Na década de 80, a casa já abrigava dez elementos ... os meus avós, o meu tio, a minha tia com o ex-marido, a minha mãe com o meu pai (Fernando Maria) e os seus três filhotes (mais uma vez por ordem decrescente, Marta, Sara e Miguel). É óbvio que não tenho estado a incluir a bicharada. Havia de ser bonito!
Continuando ... a cozinha foi transformada em hall que passou a ser a passagem para uma mega kitchnet e como os avós e os papás querem sempre o melhor para os netos e filhos, decidiu-se abater mais umas quantas videiras para se construir uma piscina ...


... e por cima das capoeiras (que deixaram de o ser) fez-se um terraço com balneários e churrasco.


(papá Fernando a grelhar coisinhas boas ... topem-me o milho e o belo do tomate)

(cont.)

10 de outubro de 2006

1997 ... no dia 7 de Maio

O nosso reencontro no Imago deixou-me nostálgica.

No dia seguinte, ao som de Dead Can Dance, enfiei-me no sotão a procurar os "apontamentos" das nossas aulas de secundário ...

- Quem é que está a organizar o concerto dos Blind Zero? A Câmara ou a A.E.?

- A Câmara.

- (tom de Saúl) Ai é ... É que o Ricardo Palouro, na última reunião da A.E., disse que tinha umas ideias para não sei o quê, mas sendo assim ... obrigada!

- Ai dom te andarceténde!!!

- Então, xekesse!

- Xá xekessi!

- Fiche.

- Fixone.

- Kúls.

- Du iu meri mi?

- Uái ar iu aluaes ésking dét?

- Bicouze ai uonte iu tu meri mi!!!

- Énd ife ai donte uante tu?

- Bate iu uile uante tu!

- Au?

- Iu uill meri mi! Au? Ai donte noue.

- Uil si dét!

- Óuquei.

- Léts uaite énd fáind aut!

- Iéce, létes uaite énde fainde aute! Ai oupe déte ui fainde sametingue gude.

- Ái agri uid iu.

- Ende ai agri uid iu!!!

- Kipe dice.

- Uid lâve.

Diálogo escrito com Pedro Fiuza, o meu companheiro de carteira e grande compincha do 10º ao 12º ano.

Tão atentos que nós estavamos ...