16 de agosto de 2006

sway with me ... (reeditado a 10/2006)



When marimba rhythms start to play
Dance with me, make me sway
Like the lazy ocean hugs the shore
Hold me close, sway me more

Like a flower bending in the breeze
Bend with me, sway with ease
When we dance you have a way with me
Stay with me, sway with me

Other dancers may be on the floor
Dear but my eyes will see only you
Only you have that magic technique when we sway I grow weak

I can hear the sounds of violins
Long before it begins
Make me thrill as only you know how
Sway me smooth, sway me now


( ... )




Acabou há pouco um "concerto" do Peter Cincotti na 2:
Só apanhei metade e foi a partir da minha música de eleição, a Sway. Como o belo do DVD mora cá em casa, não fiquei muito chateadita.

Relativamente a essa música, sou capaz de a ouvir incessantemente sem me fartar, mas hoje senti um quentinho diferente no estômago quando me deixei levar pela suavidade da versão e me deu para recordar a letra. Numa questão de centésimos de segundo, o meu cérebro começou a projectar uma série de imagens ... todas elas recentes e sobre o mesmo, qual delas a melhor ...

Uma frase da música recordou-me as envergonhadas, mas intensas, trocas de olhares ... uma outra lembrou-me o "nervoso miudinho" que tantas vezes contorceu o meu estômago, e logo a seguir lembrei-me do primeiro de sucessivos beijos da madrugada ... Mas quando fechei os olhos é que foi, seguido de uma outra frase do Sway senti um arrepio, porque consegui ouvir a tua voz. Com outra, senti perfeitamente o sabor do cigarro dividido e o cheiro do incenso ... até que, por alguns segundos, deixei de respirar, porque juro ter sentido o teu corpo e lábios quentinhos junto a mim.

Recordei o último cigarro a dois, em que se soltaram uns risos (o teu é tão peculiar e contagiante ... que mesmo agora sorri por me lembrar dele) ...

Nas últimas "pianadas" da música não consegui evitar um sorriso quentinho ... lembrei-me que nessa madrugada, mais uma vez, "mo deste e tanto me bastou".

Foi o amanhecer mais bonito destes 26 anos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Quem me dera algum dia sentir o mesmo, com e por alguém... Invejo-te, ao mesmo tempo que desejo que todas essas memórias e realidades te possam confortar tanto como o quanto me confortou ler estas linhas.

Anónimo disse...

tá fofo

Nilson Barcelli disse...

Vi-te a voar, tão airosa, que não resisti e vim ver onde era o teu poiso.
Gostei do que vi e vou ver se não me esqueço do caminho para cá voltar.