9 de janeiro de 2008

...

'Por vezes nos vôos há olhares que se reconhecem, são mecanismos efémeros que cintilam no interior da memória. Talvez te tenha já visto num dia de chuva, resguardada por uma outra pele que não essa. Talvez a tua forma viajante, desprendida e inspiradora seja o vulto ambíguo que encontro em todos os sítios.

Tenho felizmente a certeza que te verei de novo, noutro tempo, com este ou outro corpo. Talvez a nossa forma se reconheça e dance se tudo estiver certo.'

[ adapatado do epiderme escrito pelo querido amigo Pedro Fiuza ]