14 de fevereiro de 2008

O primeiro CLR-FAO

Tinha eu escrito posteriormente que hoje estaria em home standby (que significa que vou estar por casa, mas posso ser chamada a qualquer hora para fazer um vôo) ...

Até me levantei cedito e andei pelas redondeza com a Raquel numa aventura tramada nos Correios para pagar a mensalidade do estúdio ao Sr. Vanham ('Vandame', como eu gosto de o chamar), fizemos umas compritas e a ideia era apoderar-me do portátil do Paulo e do disco da Elsa para fazer uma transfega de séries. Lost, Heroes e Donas de Casa Desesperadas (para 'domingar') que a Elsa fez questão de me deixar viciada.
Fonix, vou chegar a casa, comer uma bela de uma sopinha de tomate (ainda de pacote), passar as temporadas do Lost para o meu disco (o post sobre o portátil ALD que tenho neste momento e do disco que uma certa e determinada individua me ofereceu está mais uma vez adiado, porque estou completamente estoirada) e vou fazer uma belíssima sesta enrolada no edredon. ... porque não descansei o suficiente e o dia igual e extremamente enublado não convidava a outro programa.
Ora ... não é que quando chego a casa, a Supervisora da Base me telefona a dizer para eu ir para o aeroporto o mais depressa possível porque precisam de mim para fazer um vôo para Faro e regressar? (seis horas de trabalho, vá)
Mudei logo de expressão ... Estava doida para ir a Portugal, mas não hoje e desta maneira tão súbita, sobretudo quando me ia saber pela Vida descansar mais um bocado.
Mama a bucha e não chora! Telefonei em desespero ao 'nosso' Franck e lá fui eu fardada à pressa a caminho do aeroporto.

Entrei na Crew Room e mudei novamente de expressão ... o Co-Piloto era outra vez o Aldo (o mesmo da aventura do dia anterior). As piadinhas foram inevitáveis. Partilhamos umas gargalhadas, porque já me estava a imaginar a fazer uma viagem de táxi para Lille ou Liège ... ou conchichina, se preciso fosse por causa do mau tempo. Mas afinal, o avião do turno anterior tinha conseguido aterrar e a viagem fez-se dentro da normalidade. Hoje eramos duas portuguesas no avião (eu e a Magda que era a única portuguesa na Base até chegar a remessa do meu curso).

Falei pela primeira vez Potuguês no avião ... soube tão bem espalhar magia 'portugal'. Ainda por cima, fui como N.4 o que me proporcionou sair do avião, sentir o quentinho (tanto da temperatura como do nosso querido Povo), dar dois dedos de conversa com o simpático pessoal de terra ... e comprar AZEITE! (acho que Faro é o único sítio onde a tripulação tem a visita de uma carrinha-'mercearia' que vai até ao avião para, se quisermos, comprar coisinhas boas que não encontramos aqui)

Fecham-se as portas do avião e siga para 'casa'. O Comandante ainda comentou que o tempo em Charleroi não estava famoso, mas que ia tentar por tudo levar as 'quatro meninas' a casa.
:o)

As honras de aterragem foram do Aldo que quase partia o avião ao meio com o impacto das rodas no chão ... 'Tadinho, acima de tudo, foi o herói de hoje porque conseguiu aterrar o avião em Charleroi.

Agora que podia ser mais cedo, mas não é, vou mesmo dormir porque não vou parar nos próximos três dias. E Sábado, faço novamente Faro.

Amanhã, vou ter de estar no aeroporto às duas horas da tarde

p.s. Beijinho muito especial a dois meninos que fazem hoje anos e que, felizmente, não se chamam 'Valentim'. Joanel (e este é alcunha) e Fredinho. Parabéns, meus queridos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Andorinha... Estiveste aqui ao pé de nós... Logo no dia a seguir a eu ter partido de Charleroi... Beijo muito, muito gande! :@

dvaz disse...

O João-Nelo Valentim está da França a comer gajas. Falei ontem com ele. Coitadinho... estava ralado em saber como tinha jogado o seu Sporting no dia anterior.

Beijinho!

Sara Lambelho disse...

Ai gosto tanto de ti, pah!